domingo, 16 de outubro de 2011

Filosofia para a Velhice

Sabia que a única época da vida em que gostamos de ficar velhos é quando somos crianças? Se tem menos de 10 anos, está tão entusiasmado em envelhecer que pensa em fracções.
“Quantos anos tem? Tenho quatro e meio!” Você nunca terá trinta e seis e meio. Tem quatro e meio, quase cinco! Esta é a chave!
Quando chega à adolescência, ninguém mais te segura. Salta para um número próximo, ou mesmo alguns à frente. Quantos anos tem?’ ‘Vou fazer 16!’ Pode ter 13, mas… “vou fazer 16”!
E, então, o maior dia da sua vida… Completa 21. Até as palavras soam como uma cerimônia. Mas, então, chega aos 30. Oh, que aconteceu? Não tem mais graça, agora é apenas um bolo azedo. O que está errado? O que mudou?
Aí está “a empurrar” 40. Putz! Antes que te dê conta, Chega aos 50 e os seus sonhos foram-se. Mas, espera! Fez 60 e nem sequer pensou que conseguiria!
Assim, ‘COMPLETA’ 21, ‘SE TORNA’ 30, ‘EMPURRA’ os 40, ‘CHEGA’ aos 50 e ‘ALCANÇA’ os 60.
Atinge tal velocidade que bate nos 70! Depois disso, é um dia após o outro… Consegue chegar aos 80 e cada dia é um ciclo completo: alcança o almoço; passa às 4:30h ; chega à hora de deitar.
E não acaba nos 90, começa então a voltar atrás: “Eu tinha exatamente 92 anos…” Aí, acontece uma coisa estranha. Se passar dos 100, se torna criança outra vez. “Eu tenho 100 e meio.”
Que todos cheguem a uns saudáveis 100 e meio!

Por George Carlin, aos 102 anos

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