terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Vale A Pena Visitar

                             Existem muitos blogs nessa internet de meu Deus, mas tem um muito interessante para você que é ou pretende ser mãe: Cantinho da Enfermeira Regina. Visite que vale muito a pena.

O Paradoxo

             É comum ouvir dizer que a tecnologia aproximou as pessoas. De certa forma está correto - amigos, parentes, pais e irmãos que veríamos uma vez por ano, agora poderão fazer parte de nosso dia a dia. Porém, esta mesma tecnologia tem efeito contrário para com as pessoas que vivem próximas a nós; quantas vezes deixamos de atravessar a rua para falar com um vizinho apenas porque podemos mandar um SMS ou um e-mail??

             Em resumo: a tecnologia aproxima as pessoas que estão distantes de nós ao mesmo tempo em que afasta as que estão próximas.

             Estranho, não ???

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Tom Zé - um gênio da MPB

Você imagina que foto seria essa?
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                    Pois está foto está na capa do LP de Tom Zé - Todos Os Olhos de 1973.
                    Era uma época em que a censura pegava pesado - era época da ditadura. Nas próprias palavras do autor, veja a origem da foto:


Seu amigo, o poeta Décio Pignatari, propôs:
“Vamos sacanear esses caras da censura. Por que não colocamos um CU na capa?”
Tom Zé com certa relutância falou:
“Tá maluco, como vamos fazer isso, vamos ser presos!”
Mas, depois de descobrir a forma, topou.
Décio, então, arrumou a “modelo” (não se sabe quem era), colocou uma bola
de gude no “fiofó” dela e fotografou, em foco fechado.
              
                     E assim, eles enganaram a censura direitinho. Sem considerar a questão em si, isto mostra a genialidade e a criatividade que tinham que ter para poder produzir arte sem serem presos.
                     Enquadra-se nestes termos músicas de Chico Buarque, Raul Seixas e outros que criavam letras com duplo sentido. Tudo para poderem se expressar sem que a censura jogasse os caras nas grades.
                     Hoje não temos mais criatividade. Nunca a frase: Nada se cria, tudo se copia - foi tão verdadeira como é no mundo de hoje.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Show Completo de Phil Collins em Paris


                      Este é o show completo de Phil Collins em Paris no ano de 2004. Vale a pena.

Matando a Saudade 3


                               Procol Harum - A Whiter Shade of Pale, live in Denmark 2006



                                       Rod Stewart & Amy Belle- I Dont Want To Talk About It

                                                 Um capítulo a parte; aqui tanto a música quanto a cantora são demais.

                             Phil Collins - Against All Odds - Live Aid 1985 - London, England



                                           Joe Cocker - With A Little Help From My Friends



Explicação Sobre Últimos Posts

A explicação é simples: Os dois últimos posts são para quem gosta de música. Portanto, não serão agradáveis aos ouvidos de quem curte uma coisa (não música) chamada funk.

Matando a Saudade 2


                                                  Kansas Dust in the Wind live unplugged


                                          Metallica - Nothing Else Matters (official video clip)



                                        Metallica - The Unforgiven [HD] @ Live in Seoul 2006


                                    Joe Cocker - A Whiter Shade Of Pale (LIVE in Berlin) HD

Matando a Saudade 1


                                    The Walkers - There's No More Corn On The Brasos (1971)


                                                         The Walkers - I Adore Her (1973)


                                                   RICKY SHAYNE - "Mamy Blue" (1971)


                                                           Eagles - Hotel California



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Tem Coisas que Após Quebradas Não Tem Mais Conserto

                   Meu desencanto com este país já ultrapassou os limites da estratosfera, não tem mais como expandir. Ou tem?

                   Os políticos deste país são pródigos em criar material para a imprensa. Mal acabou uma novela de suas proezas e já começa outra. Assim, a Globo não aguenta a concorrência. Somos um país sem dono; nós próprios não somos donos desta terra. É mensalão, Cachoeira, Vampiros da saúde, Erenice Guerra......se você lembrar dos outros, vai computando aí na lista.

                   Agora, para encerrar o ano; como que um especial de natal da Globo, vem Lula o Grande (não confundir com Alexandre o Grande), com sua amante a tira-colo. Enquanto ele se divertia no escurinho do Planalto, nós pagávamos o motel federal.

                   Ok. Isto é problema dele com a ex-primeira dama. Mas, espera aí - Em troca do serviço ele arranjava emprego para os familiares dela - agora o problema é nosso também. Se ela levou chifres, e não larga o osso para não perder as mordomias, isto é uma opção dela. Porém, nós, nem a este osso temos direito.

                    Vamos ver como vai terminar mais esta novela mexicana. Com certeza, em uma bela pizza e uma noitada em algum motel pago por nós.

                    Quanto ao título do post é para ilustrar que as regras foram quebradas, a constituição foi rasgada e esquecida em um canto qualquer. Quando estes dispositivos são desrespeitados justamente pelos guardiões que deveriam dar o exemplo, então tudo está perdido. Não há remendo que possa consertar o que foi feito. A única saída seria começar tudo do zero. Tirar toda essa máfia do poder - quando digo toda significa 100% - não há um que se salve. Porém, sabemos que isto não vai acontecer. Então:

Viva a Pizzaria Brasil e o Motel Federal

Vamos Rir Muito, Pois Chorar Não Resolve Nada

                     Se você quer uns momentos de descontração acesse o canal Porca Miséria e ria muito. Os caras são muito bons. É impressionante como um curta metragem consegue ser melhor que muitos longa metragens nacionais.

Autocorretor de Voz

           
E se seu cérebro tivesse o autocorretor dos smartphones?

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Momentos Lewandowski


      Ricardo Lewandowski em um daqueles momentos do: "Ser ou não ser, eis a questão"



     
             Ricardo Lewandowski tendo uma crise de fúria com Joaquim Barbosa.


         Ricardo Lewandowski enchendo a cara após uma briga com Joaquim Barbosa.


          Ricardo Lewandowski com seu pequeno exército indo dar uma surra no Joaquim Barbosa.



           Ricardo Lewandowski com muito ódio no coração.



             Ricardo Lewandowski; antes de se tornar ministro era da paz.



                Ricardo Lewandowski, descansando após uma briga com Joaquim Barbosa.



        Ricardo Lewandowski já teve até uma banda de rock. Elas são as Ricardetes.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Demonstração de Cidadania. Coisa que Brasileiros Não Conhecem

                 Se na Argentina tivesse metade da corrupção e falta de respeito com o cidadão que há no Brasil, eles já teriam entrado em guerra civil.
               
                 Lá eles lutam pelos seus direitos fundamentais. É um povo politizado. Aqui, a única manifestação que tivemos foi quando do impeachment do Collor, mas isso só aconteceu porque a mídia (Globo) quis assim.

                 Somos um povo pacato. Só que ser pacato também pode ser sinal de fraqueza, ou de ignorância. Somos feito gado levado para o matadouro; sem reação, sem luta pela vida. As vezes nos oferecem algum presentinho (bolsas esmola) que aceitamos por ignorância.

Milhares de argentinos voltaram às ruas de Buenos Aires em grande mobilização contra a gestão de Cristina Kirchner  Foto: AP

Milhares de argentinos voltaram às ruas de Buenos Aires em grande mobilização contra a gestão de Cristina Kirchner

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Perdemos ou Não a Vergonha ???

Não sou torcedor do Internacional, mas essa não é a questão. Em recente jogo pelo Brasileirão, entre Internacional e Palmeiras, houve um gol de mão confirmado pelo juiz e em seguida anulado. Até aí nada de mais, pois futebol joga-se com os pés e a cabeça. Porém, o Palmeiras entrou no STJD pedindo anulação do jogo, pois sentiu-se injustiçado. Leiam o que disse o idiota abaixo:

 Piraci comentou: "Como disse antes, lutaremos à exaustão para buscarmos nossos direitos. Acredito, mais do que nunca, que temos boas chances".

"Buscar nossos direitos". É vergonhoso que um pai de família - supondo que seja pai - acredite que é um direito seu exigir a validação de um gol feito com a mão. Quais são os valores desta pessoa? Que valores estará ele passando para seus filhos?

Quando nos queixamos de que estamos sendo roubados pelos políticos em brasília (me nego escrever com letra maiúscula o nome desta sodoma/gomorra) esquecemos que nós é que demos o aval para eles estarem lá. Esquecemos que eles são apenas uma amostra do todo. E é gente como esse tal Piraci que coloca esse bando de "sem valores" para conduzir um país.

"Buscar nossos direitos". Estamos verdadeiramente vagando sem rumo neste paizinho. Não somos terceiro mundo a toa. Não estamos em 84º lugar em educação a toa. Não somos o país mais corrupto do mundo a toa. Falta-nos vergonha na cara.

Leia a notícia completa

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Fizeram-nos Acreditar


Fizeram-nos acreditar que o amor, amor mesmo, amor a sério, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não nos contaram que o amor não é assim ativado nem chega com hora marcada.

Fizeram-nos acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. 
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém na nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: nós crescemos através de nós mesmos. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram-nos acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas a pensar igualmente, a agir igualmente, que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem um nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram-nos acreditar que o casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.

Fizeram-nos acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que fazem pouco sexo são caretas, que os que fazem muito sexo não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. 
Só não nos disseram que há muito mais cabeças tortas do que pés tortos.

Fizeram-nos acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. 
Não nos contaram que estas fórmulas não dão certo, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.

Ah, nem nos disseram que ninguém nos vai contar.
Cada um vai ter que descobrir sozinho. E então, quando estiveres muito apaixonado por ti mesmo, vais poder ser muito feliz e apaixonares-te por alguém.

Bem que eu queria ter escrito este texto, mas ele foi escrito por um cara muito legal chamado John Lennon

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Grandes Verdades

"Nem sempre as idéias complexas e multifacetadas, caras e grandes que fazem sucesso. Às vezes são as pequenas coisas. Às vezes são as "idéias burras e idiotas" que se tornam grandes."

Alguém disse isso, não sei quem foi, mas valeu.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Os que não gostam de política serão governados pelos que gostam.


O Analfabeto Político
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Bertolt Brecht

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A Morte - por Pedro Bial

"A morte, por si só, é uma piada pronta. 
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada, 
está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem,
precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no
carro e no meio da tarde morre. Como assim? 
E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? 
Não sei de onde tiraram esta idéia:
MORRER!!!
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio
estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve
lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física,
quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para
estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer
da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora
de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente... 
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, 
numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.
Qual é? 
Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, 
sem ter dançado com a garota mais linda, 
sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. 
Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e
penduradas também algumas contas. 
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, 
a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. 
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. 
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, 
caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, 
começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte
costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. 
Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o
sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não
acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase
nada guardado nas gavetas.
Ok, hora de descansar em paz.
Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, 
desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. 
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. 
Por isso viva tudo que há para viver. 
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida... Perdoe... Sempre!!!"
Adiar...Adiar...Adiar...será Sempre o melhor dos caminhos?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Politicamente Correto é o escambau - Reedição


O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA
Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto. Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo – o homem – e a rosa – a mulher – estimula a violência entre os casais. Na nova letra “o cravo encontrou a rosa/ debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada”.
Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?
É Villa Lobos, cacete!
Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.
Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.
Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.
Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.
Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.
Daqui a pouco só chamaremos o anão – o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil – de deficiente vertical . O crioulo – vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) – só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo – o famoso branco azedo ou Omo total – é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia – aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno – é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo – outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão – é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.
Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais… Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.
O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa de 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.
Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a “melhor idade”.
Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.
Material retirado do blog de Roberto Rabat
Meu comentário:
Esta palhaçada do politicamente correto é mais um modismo importado dos Estados Unidos, onde a pessoa A não pode olhar diferente para a pessoa B, porque a pessoa B entrará com um processo para receber indenização. Tudo é motivo para um processo nos tribunais.
Tenho amigos meus que são negros e eu os chamo de NEGÃO. Eu sou careca (sou mesmo) e me chamam de aeroporto de mosquito. Nem por isso, meus amigos e eu, entramos com processo contra ninguém. Tudo depende do contesto em que os termos são aplicados.
No meu tempo, e não era um tempo ruim, a pessoa que não enxergava era chamada de CEGA. Hoje, ela é deficiente visual. Nisso o português já está deturpado. Deficente é algo que tem escassez de alguma coisa. Uma pessoa cega não tem escassez de visão, ela é desprovida de visão. Se é desprovida não pode ser classificada de deficiente. Deficiente é quem enxerga pouco. 
Palavras, palavras, palavras. As pessoas, empresas e governo querem ser politicamente corretos para serem bem vistos diante do público, mas nem sempre esta forma deles agirem reflete o pensamento real que eles tem das coisas.

Revolução Francesa - Um Marco na História


As causas da revolução francesa são remotas e imediatas. Entre as do primeiro grupo, há de considerar que a França passava por um período de crise financeira. A participação francesa na Guerra da Independência dos Estados Unidos da América, a participação (e derrota) na Guerra dos Sete Anos, os elevados custos da Corte de Luís XVI, tinham deixado as finanças do país em mau estado.
Os votos eram atribuídos por ordem (1- clero, 2- nobreza, 3- Terceiro Estado) e não por cabeça. Havia grandes injustiças entre as antigas ordens e ficava sempre o Terceiro Estado prejudicado com a aprovação das leis.
Os chamados Privilegiados estavam isentos de impostos, e apenas uma ordem sustentava o país, deixando obviamente a balança comercial negativa ante os elevados custos das sucessivas guerras, altos encargos públicos e os supérfluos gastos da corte do rei Luís XVI.
O rei Luís XVI acaba por convidar o Conde Turgot para gerir os destinos do país como ministro e implementar profundas reformas sociais e econômicas.

Causas Sociais

O Terceiro-Estado carregando o Primeiro e o Segundo Estados nas costas.
A sociedade francesa da segunda metade do século XVIII possuía dois grupos muito privilegiados:
  • o Clero ou Primeiro Estado, composto pelo Alto Clero, que representava 0,5% da população francesa, era identificado com a nobreza e negava reformas, e pelo Baixo Clero, identificado com o povo, e que as reclamava;
  • a Nobreza, ou Segundo Estado, composta por uma camada palaciana ou cortesã, que sobrevivia à custa do Estado, por uma camada provincial, que se mantinha com as rendas dos feudos, e uma camada chamada Nobreza Togada, em que alguns juízes e altos funcionários burgueses adquiriram os seus títulos e cargos, transmissíveis aos herdeiros. Aproximava-se de 1,5% dos habitantes.
Esses dois grupos (ou Estados) oprimiam e exploravam o Terceiro Estado, constituído por burgueses, camponeses sem terra e os "sans-culottes", uma camada heterogênea composta por artesãos, aprendizes e proletários, que tinham este nome graças às calças simples que usavam, diferentes dos tecidos caros utilizados pelos nobres. Os impostos e contribuições para o Estado, o clero e a nobreza incidiam sobre o Terceiro Estado, uma vez que os dois últimos não só tinham isenção tributária como ainda usufruíam do tesouro real por meio de pensões e cargos públicos.

Causas Políticas

Em fevereiro de 1787, o ministro das finanças, Loménie de Brienne, submeteu a uma Assembleia de Notáveis, escolhidos de entre a nobreza, clero, burguesia e burocracia, um projeto que incluía o lançamento de um novo imposto sobre a propriedade da nobreza e do clero. Esta Assembleia não aprovou o novo imposto, pedindo que o rei Luís XVI convocasse os Estados-Gerais. Em 8 de agosto, o rei concordou, convocando os Estados Gerais para maio de 1789. Fazendo parte dos trabalhos preparatórios da reunião dos Estados Gerais, começaram a ser escritos os tradicionais cahiers de doléances, onde se registraram as queixas das três ordens. O Parlamento de Paris proclama então que os Estados Gerais se deveriam reunir de acordo com as regras observadas na sua última reunião, em 1614. Aproveitando a lembrança, o Clube dos Trinta começa imediatamente a lançar panfletos defendendo o voto individual inorgânico - "um homem, um voto" - e a duplicação dos representantes do Terceiro Estado. Várias reuniões de Assembleias provinciais, como em Grenoble, já o haviam feito. Jacques Necker, de novo ministro das finanças, manifesta a sua concordância com a duplicação dos representantes do Terceiro Estado, deixando para as reuniões dos Estados a decisão quanto ao modo de votação – orgânico (pelas ordens) ou inorgânico (por cabeça). Serão eleitos 291 deputados para a reunião do Primeiro Estado (Clero), 270 para a do Segundo Estado (Nobreza), e 578 deputados para a reunião do Terceiro Estado (burguesia e pequenos proprietários). Entretanto, multiplicam-se os panfletos, surgindo nobres como o conde d'Antraigues, e clérigos como o bispo Sieyès, a defender que o Terceiro estado era todo o Estado. Escrevia o bispo Sieyès, em janeiro de 1779: “O que é o terceiro estado? Tudo. O que é que tem sido até agora na ordem política? Nada. O que é que pede? Tornar-se alguma coisa”. A reunião dos Estados Gerais, como previsto, vai iniciar-se em Versalhes no dia 5 de maio de 1789.
Texto retirado da wikipedia

Nosso comentário
Seria um exagero encontrar no texto acima uma semelhança com o nosso Brasil, onde muitos trabalham para sustentar uns poucos cheios de privilégios; e em contrapartida receber nada de volta?
Se estou errado, por favor me corrija.


Rio Grande do Sul, a centelha da revolta


Pois é. O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos. Olham o escândalo na televisão e exclamam ‘que horror’. Sabem do roubo do político e falam ‘que vergonha’.
Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam ‘que absurdo’.
Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem ‘que baixaria’.
Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram ‘que medo’.
E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição ‘neste país’.
Do ressentimento passivo à participação ativa.
Pois recentemente estive em Porto Alegre,onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.
Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.
Abriram com o Hino Nacional.
Todos em pé, cantando.
Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.
Fiquei curioso. Como seria o hino?
Começa a tocar e, para minha surpresa,todo mundo cantando a letra!
‘Como a aurora precursora do farol da divindade, foi o vinte de setembro o precursor da liberdade’.
Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão.
Com garrafa de água quente e tudo.
E oferece aos que estão em volta.
Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.
E eu fico pasmo.
Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem.
Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista,não estou acostumado.
Desde que saí de Bauru,nos anos setenta, não sei mais o que é ‘comunidade’.
Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo.
Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Pois é… Foi então que me deu um estalo.
Sabe como é que os ‘ressentimentos passivos’ se transformarão em participação ativa?
De onde virá o grito de ‘basta’ contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil?
De São Paulo é que não será.
Esse grito exige consciência coletiva,algo que há muito não existeem São Paulo. Os paulistas perderam a capacidade de mobilização.
Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.
São Paulo é um grande campo de refugiados,sem personalidade, sem cultura própria, sem ‘liga’.
Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.
Penso que o grito – se vier – só poderá partir das comunidades que ainda têm essa ‘liga’.
A mesma que eu vi em Porto Alegre.
Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira.
Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.
Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.
De minha parte, eu acrescentaria, ainda: ‘…Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra…’

PS: Alguns dizem que foi Arnaldo Jabor quem escreveu, em tempos de internet fica difícil confirmar, mas que é a pura verdade isso é.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O Saber Não Tem Limites

Se você é como eu, sempre procurando saber o porque de estarmos aqui, assista os vídeos deste excelente palestrante Mário Sérgio Cortella. Conhecer, saber, estudar e pesquisar nunca é demais. Já deixo aqui o link de um dos vídeos que achei muito interessante: Você Sabe Com Quem Está Falando?

Tenha bom proveito desta palestra e, se possível, assista as outras também.

Um abração.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Carl Segan....para quem não conhece....

             "Nós podemos explicar o azul-pálido desse pequeno mundo que conhecemos muito bem. Se um cientista alienígena, recém-chegado às imediações de nosso Sistema Solar, poderia fidedignamente inferir oceanos, nuvens e uma atmosfera espessa, já não é tão certo. 

              Netuno, por exemplo, é azul, mas por razões inteiramente diferentes. Desse ponto distante de observação, a Terra talvez não apresentasse nenhum interesse especial. Para nós, no entanto, ela é diferente. Olhem de novo para o ponto. É ali. É a nossa casa. Somos nós. Nesse ponto, todos aqueles que amamos, que conhecemos, de quem já ouvimos falar, todos os seres humanos que já existiram, vivem ou viveram as suas vidas. Toda a nossa mistura de alegria e sofrimento, todas as inúmeras religiões, ideologias e doutrinas econômicas, todos os caçadores e saqueadores, heróis e covardes, criadores e destruidores de civilizações, reis e camponeses, jovens casais apaixonados, pais e mães, todas as crianças, todos os inventores e exploradores, professores de moral, políticos corruptos, "superastros", "líderes supremos", todos os santos e pecadores da história de nossa espécie, ali - num grão de poeira suspenso num raio de sol.

              A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. Pensem nos rios de sangue derramados por todos os generais e imperadores para que, na glória do triunfo, pudessem ser os senhores momentâneos de uma fração desse ponto. Pensem nas crueldades infinitas cometidas pelos habitantes de um canto desse pixel contra os habitantes mal distinguíveis de algum outro canto, em seus freqüentes conflitos, em sua ânsia de recíproca destruição, em seus ódios ardentes. 

              Nossas atitudes, nossa pretensa importância de que temos uma posição privilegiada no Universo, tudo isso é posto em dúvida por esse ponto de luz pálida. O nosso planeta é um pontinho solitário na grande escuridão cósmica circundante. Em nossa obscuridade, no meio de toda essa imensidão, não há nenhum indício de que, de algum outro mundo, virá socorro que nos salve de nós mesmos. (...)"

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

E aí Lula e Presidanta Dilma....o que me dizem?

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.” (Adrian Rogers, 1931)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Continuem Votando....se gritar pega ladrão.....


Por Geraldo Almendra (*)

Pode um cidadão eleito presidente e pertencente à classe média baixa, se tornar, em dois mandatos presidenciais, em um bilionário apenas com seus rendimentos e benefícios do cargo?

A resposta é sim. O ex-presidente Lula é um suposto e exemplar caso desse milagre financeiro, tendo-se como base as denúncias recorrentes já feitas pela mídia.

Conforme amplamente noticiado em algumas ocasiões uma conceituada revista - a Forbes – trouxe à tona esse tema, reputando a Lula a posse de uma fortuna pessoal estimada em mais de R$ 2 bilhões de dólares, devendo-se ressaltar que a primeira denúncia ocorreu ao que tudo indica em 2006, o que nos leva a concluir que a “inteligência financeira do ex-presidente” já deve ter mais que dobrado esse valor, na falta de uma contestação formal e legal do ex-presidente contra a revista.

Estamos diante de um suposto caso em que o silêncio pode ser a melhor defesa para não mexer na panela apodrecida dos podres Poderes da República, evitando as consequências legais pertinentes e o inevitável desgaste perante a opinião pública.

Nesta semana a divulgação pelo Wikileaks de suspeitas - também já feitas anteriormente - de subornos envolvendo o ex-presidente nas relações de compras feitas pelo desgoverno brasileiro em relação a processos de licitações passados, ou em andamento, nos conduz, novamente, e necessariamente, a uma pergunta não respondida: como se explica o vertiginoso crescimento do patrimônio pessoal e familiar da família Lula?

O que devem estar pensando os milhares de contribuintes que têm suas declarações de renda rejeitadas e são legalmente, todos os anos, obrigados a dar as devidas satisfações à Receita Federal sobre crescimentos patrimoniais tecnicamente inexplicáveis, mas de valor expressivamente menor do que o associado ao patrimônio pessoal e familiar do ex-presidente?

A resposta é simples e direta: tudo isso nos parece ser uma grande e redundante sacanagem com todos aqueles que trabalham fora do setor público - durante mais de cinco meses por ano - para ajudar a sustentar aquilo que a sociedade já está se acostumando a chamar de covil de bandidos.

A pergunta que fica no ar é sobre que atitudes deveriam e devem tomar o Ministério Público, a Receita Federal, O Tribunal de Contas e a Polícia Federal diante de supostas e escandalosas evidências de enriquecimento ilícito de alguém que ficou durante dois mandatos consecutivos no cargo de Presidente da República?

Na falta de atitudes investigativas ou consequências legais, como sempre, a mensagem que o poder público passa para a sociedade é de uma grotesca e sistemática impunidade protetora de todos, ou quase todos, que pactuam com a transformação do país em um Paraíso de Patifes.

No Brasil, cada vez mais, a corrupção compensa e as eventuais punições já viraram brincadeira que nossa sociedade, no cerne dos seus núcleos de poder públicos e privados aprendeu: a impunidade a leva a se nivelar por baixo aceitando que roubar o contribuinte já se tornou um ato politicamente correto para que a o projeto de poder do PT – um Regime Civil Fascista fundamentado no suborno e em um assistencialismo comprador de votos – siga inexoravelmente avante.

A omissão do Poder Público diante da absurda degeneração moral das relações públicas e privadas somente nos deixa uma alternativa de qualificação: estamos diante do Poder Público mais safado e sem vergonha de nossa história.

A propósito quem roubou o crucifixo do gabinete presidencial no final do desgoverno Lula?

(*) Economista e Professor de Matemática, Petrópolis

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