sábado, 11 de maio de 2013

E Este Deus De Quem Tanto Falamos?


Deus é apenas uma palavra como tantas outras que o homem criou.

Agora quero me referir a uma energia que criou o átomo e todas suas partículas, conhecidas e ainda desconhecidas. Partículas estas, que seguem regras rígidas da física há milhões de anos. Partículas estas, que formam tudo o que é visível e (ainda) invisível. O Universo é de uma precisão matemática incrível; tudo funciona como um mecanismo com extraordinárias proporções que nós, em nossa infinita ignorância, jamais poderemos explicar; mesmo que a civilização, como conhecemos hoje, perdure ainda outros milhões de anos.

Não creio ser possível que tudo isso, tenha surgido do nada sem que alguma energia (entendam energia como quiserem) de sabedoria infinita tenha interferido para que tal acontecesse.

Nada foi por acaso. Cada detalhe do Universo que conhecemos tem um motivo para assim o ser; desde os elétrons que circulam em um simples circuito elétrico até as explosões solares. Não encontraremos sequer uma falha neste sistema. E lembrem: tudo o que ali está, ali está há milhões de anos sempre seguindo as mesmas regras da física desde o início até os dias atuais.

Não sei bem definir se sou católico ou apenas alguém a procura da verdade. Talvez, eu seja católico, mas não um católico acomodado que aceita apenas o que está nas escrituras; eu quero saber mais desta maravilha onde vivemos e que se chama Universo.

Deus? Apenas uma palavra que não explica a imensidão que isto tudo representa.

Deus, pode ser esta energia. Esta energia que criou tudo o que podemos perceber e que ainda não.

Uma coisa não consigo aceitar: é que existam pessoas que acreditem que estamos aqui, compartilhando este Universo infinito, sem razão alguma. Nada, absolutamente nada, ocorre por acaso. Há um motivo, que ainda não entendemos, para estarmos aqui.

Acredito piamente que a física pode explicar Deus (Energia), mesmo que os mais conservadores digam que Deus não se explica. Se tudo o que nos rodeia foi criado por Ele então, Sua criação poderá explicá-lo.

sábado, 4 de maio de 2013

Orgulho de ser Brasileiro???


                    Peço desculpas aos patriotas de plantão, que assim o são porque estão sentados em suas espreguiçadeiras a beira da piscina e bebendo seu whisky importado. Dito isso, quero expor o que penso deste país, da horda que povoa Brasília e dos eleitores que elegeram, elegem e continuarão elegendo políticos canalhas, corruptos em troca de uma esmola chamada Bolsa Família que eu e você ajudamos a pagar; desejo que este país e toda essa turma a quem me refiro EXPLODAM.

                    Patriota? Para ser patriota, primeiro temos que ter um país. O Brasil não é um país. O Brasil é um amontoado de idiotas (faço parte deste amontoado) que age como o gado que está sendo encaminhado para o abatedouro; sabe que está sendo levado a morte e nada faz para mudar este destino.

                    Somos governados por pilantras. E não me venham dizer que de toda a colheita sempre se tira algum grão bom. Desta colheita não sairá nenhum grão bom. Toda a safra está perdida.

                    Este país já começou errado desde sua independência. Uma independência que não teve a participação do povo. Uma independência que teve início através do ato de mais um pilantra chamado Dom Pedro I. É por isso que a comemoração de 7 de setembro não tem valor algum. A única importância desta data é o feriado ou feriadão.

                    Orgulho de ser brasileiro? Não tenho mais isso. Para se ter orgulho temos que ver no objeto que nos causa este sentimento algo que realmente acenda a chama desta paixão; e hoje não vemos nenhuma centelha que torne isto possível.

                     A ditadura foi uma época horrível, sim. Mas, lembro que neste tempo éramos chamado a ter orgulho desta terra ("Brasil, ame-o ou deixe-o" - lembram disso?). Antes das aulas cantávamos o Hino Nacional. Éramos incentivados a ter orgulho deste pedaço de chão.

                     Hoje, o que queremos é poder tirar a nossa parte deste quinhão. Hoje, o bom é ser funcionário público, vereador, deputado, senador, governador......enfim, qualquer função pública, pois é aí que está o dinheiro grosso.

                     A ex futura galinha dos ovos de ouro está morrendo. No final nada sobrará para repartir. Ou agimos agora ou amanhã será tarde.

                     Mostrem-me um, apenas um, político que esteja realmente engajado em elevar este país ao patamar de primeiro mundo. Você não conseguirá esta façanha.

                     Deixo abaixo mais um exemplo de um falso brasileiro, que ali está porque um amontoado de idiotas o colocou ali:

         Renan Calheiros e seus mordomos, falsos brasileiros.


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Carl Sagan - Quem Fala em Nome da Terra ?

Olhem de novo para esse ponto. Isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um dos que escutamos falar, cada ser humano que existiu, viveu a sua vida aqui. O agregado da nossa alegria e nosso sofrimento, milhares de religiões autênticas, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e colheitador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor de civilização, cada rei e camponês, cada casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada mestre de ética, cada político corrupto, cada superestrela, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu aí, num grão de pó suspenso num raio de sol.
A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pensai nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, vieram eles ser amos momentâneos duma fração desse ponto. Pensai nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores dum canto deste pixel aos quase indistinguíveis moradores dalgum outro canto, quão frequentes as suas incompreensões, quão ávidos de se matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.
As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta auto-importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são reptadas por este pontinho de luz frouxa. O nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de algures para nos salvar de nós próprios.
A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que alberga a vida. Não há mais algum, pelo menos no próximo futuro, onde a nossa espécie puder emigrar. Visitar, pôde. Assentar-se, ainda não. Gostarmos ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar.
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demonstração das tolas e vãs soberbas humanas do que esta distante imagem do nosso miúdo mundo. Para mim, acentua a nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o ponto azul pálido, o único lar que tenhamos conhecido.


Por Carl Sagan

Olhem de novo para esse ponto. Isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um dos que escutamos falar, cada ser humano que existiu, viveu a sua vida aqui. O agregado da nossa alegria e nosso sofrimento, milhares de religiões autênticas, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e colheitador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor de civilização, cada rei e camponês, cada casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada mestre de ética, cada político corrupto, cada superestrela, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu aí, num grão de pó suspenso num raio de sol.
A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pensai nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, vieram eles ser amos momentâneos duma fração desse ponto. Pensai nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores dum canto deste pixel aos quase indistinguíveis moradores dalgum outro canto, quão frequentes as suas incompreensões, quão ávidos de se matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.
As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta auto-importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são reptadas por este pontinho de luz frouxa. O nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de algures para nos salvar de nós próprios.
A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que alberga a vida. Não há mais algum, pelo menos no próximo futuro, onde a nossa espécie puder emigrar. Visitar, pôde. Assentar-se, ainda não. Gostarmos ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar.
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demonstração das tolas e vãs soberbas humanas do que esta distante imagem do nosso miúdo mundo. Para mim, acentua a nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o ponto azul pálido, o único lar que tenhamos conhecido.


Foto: Carl Sagan



Olhem de novo para esse ponto. Isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um dos que escutamos falar, cada ser humano que existiu, viveu a sua vida aqui. O agregado da nossa alegria e nosso sofrimento, milhares de religiões autênticas, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e colheitador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor de civilização, cada rei e camponês, cada casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada mestre de ética, cada político corrupto, cada superestrela, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu aí, num grão de pó suspenso num raio de sol.
A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pensai nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, vieram eles ser amos momentâneos duma fração desse ponto. Pensai nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores dum canto deste pixel aos quase indistinguíveis moradores dalgum outro canto, quão frequentes as suas incompreensões, quão ávidos de se matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.
As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta auto-importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são reptadas por este pontinho de luz frouxa. O nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de algures para nos salvar de nós próprios.
A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que alberga a vida. Não há mais algum, pelo menos no próximo futuro, onde a nossa espécie puder emigrar. Visitar, pôde. Assentar-se, ainda não. Gostarmos ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar.
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demonstração das tolas e vãs soberbas humanas do que esta distante imagem do nosso miúdo mundo. Para mim, acentua a nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o ponto azul pálido, o único lar que tenhamos conhecido.
Este é o ponto a que ele se refere.

Historinha para os Netinhos

História para contar para meus netos: Havia, há muito tempo atrás, um lugar onde quase não chovia, mas os governantes daquele lugar resolveram comprar capas de chuva para a polícia. E o pior é que estas capas de chuva custavam cinco vezes mais que o preço de mercado.

Ah.....mas vejam só, meus netinhos; veio um tal de comandante explicando que não era uma simples capa de chuva: esta capa é a prova de fogo (ele não disse, mas acho que também é a prova de balas).

Pois é, meus netinhos; isso aconteceu muito tempo atrás em uma terra chamada Brasilândia, a terra da fantasia. Lá existiam fadas, duendes, mágicos e ilusionistas. O número principal do show era chamado "O dinheiro que desaparece".

Mas, isso foi muito tempo atrás. Hoje, este lugar é uma cidade fantasma habitada por antigos funcionários públicos fantasmas. O pior é que aquelas fadas e duendes acabaram também com o país que a sustentava e hoje, este país também é uma terra habitada por pessoas que andam a esmo tentando encontrar a razão da própria existência.

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