sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Essa deixo para vocês julgarem

Meu disfarce aqui é de "Au Pair", ou seja, babá e estudante.
Ao cuidar de uma das meninas de quem eu "teoricamente" tomo conta, uma vez cantei "Boi da cara preta" para ela, antes dela dormir. Ela adorou e essa passou a ser a música que ela sempre pede para eu cantar ao colocá-la para dormir.
Antes de adotarmos o "boi, boi, boi" como canção de ninar, a canção que cantávamos (em Inglês) dizia algo como:
Boa noite, linda menina, durma bem. Sonhos doces venham para você, sonhos doces por toda noite...
Eis que Catlin me pergunta o que as palavras em Português da música "Boi da cara preta" queriam dizer em Inglês:
Boi, boi, boi, boi da cara preta,
pega essa menina que tem medo de careta...

Como eu ia explicar para ela e dizer que, na verdade, a música "boi da cara preta" era uma ameaça horrorosa e mordaz? Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina que tem medo até de uma inocente careta?
Tive que mentir para ela, mas comecei a pensar em outras canções infantis porque não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda noite...
Que tal: nana neném que a cuca vai pegar...?
Caramba... outra ameaça! Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!
Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore brasileiro que fosse positiva e de uma longa reflexão, eu descobri toda a origem dos problemas do Brasil.
O problema do Brasil é que a sua população em geral tem uma estima muito baixa. Isso faz com que os brasileiros se sintam sempre inferiores e ameaçados, passivos o suficiente para aceitar qualquer tipo de extorsão e exploração, seja interna ou externa. Por que isso acontece? Trauma de infância! Trauma causado pelas canções da infância.
Explicar-lhes-ei!
Me dei conta que as músicas infantis brasileiras são extremamente trágicas! Aí está a gênese de toda baixa estima do brasileiro. Nós somos ameaçados, amedrontados e encaramos tragédias desde o berço! Por isso levamos tanta porrada da vida e ficamos quietos.
Exemplificarei minha tese:
Atirei o pau no gato-to-to
Mas o gato-to-to não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca-ca admirou-se-se
Do berrô, do berrô que o gato deu:
Miaaau!

Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara de falta de respeito aos animais (pobre gato) e crueldade (por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa?). E para acentuar a gravidade, ainda relata o masoquismo dessa mulher sob a alcunha de "D. Chica".
Uma vergonha!
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré de si.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré de si.

Colocar a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces faz com que os brasileiros tenham como algo normal essa (não) distribuição de renda vergonhosa que condena muitos à miséria e agracia pouquíssimos com uma riqueza exorbitante.
Vem cá, Bitu ! vem cá, Bitu !
Vem cá, meu bem, vem cá !
Não vou lá ! Não vou lá, Não vou lá !
Tenho medo de apanhar.

Medo! Sim, medo! Por causa desse tipo de canção os brasileiros não sentem que estão tendo sua liberdade destruída pela violência. Os brasileiros convivem com o Medo como se fosse algo normal...
Marcha soldado,
Cabeça de papel!
Quem não marchar direito,
Vai preso pro quartel.

De novo: ameaça. Autoritarismo e abuso de poder escondidos em versos aparentemente inofensivos...
A canoa virou,
Foi deixar ela virar,
Foi por causa da (nome de pessoa)
Que não soube remar.


Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a apontar o dedo e condenar um semelhante. Colocar a culpa em alguém é tido como mais fácil do que refletir sobre as próprias atitudes...
Que vergonha!
Samba-lelê está doente,
Está com a cabeça quebrada.
Samba-lelê precisava
É de dezoito lambadas.

Impiedade!
A moça, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com a saúde debilitada, necessita de cuidados médicos mas, ao invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de dezoito lambadas! Essa música é claramente uma manipulação organizada pelas grandes indústrias e pelo governo, incutindo a idéia de que a doença é algo errado que deve ser punido nas cabeças das crianças brasileiras.
As grandes indústrias garantem que seus futuros empregados não lutem por direitos trabalhistas em caso de doença. A letra da música diz, em outras palavras, que um empregado doente deve aceitar ser demitido por justa causa!
Um homem bateu em minha porta, e eu abri: senhoras e senhores ponham mão no chão...
Essa música relata um assalto - incutindo a idéia de violência e roubo nos pequenos infantes!
Fui no Tororó
Beber água não achei;
Achei bela morena
Que no Tororó deixei.

Percebem o tratamento que é dado à mulher aqui? A mulher é tratada como um pedaço de carne, algo que se usa quando não tem nada melhor para fazer e depois descarta-se imediatamente...
"Sete e sete são catorze,
Com mais sete vinte e um
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum

Como assim 7 namorados? Eis a origem da licenciosidade e tendência à infidelidade de todos os brasileiros...
"... O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
.."
Se não bastasse o papo dos 7 namorados... como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio?
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.

Desgraça, desgraça, desgraça!!! E ainda incita a violência conjugal (releia a primeira estrofe).
C U I D A D O ! O refrão abaixo contém versos muito fortes! Talvez essa seja a mais perigosa música infantil brasileira e ao mesmo tempo, superficialmente, ela é uma das mais inofensivas!
Cai, cai, balão !
Cai, cai, balão !
Na rua do sabão.
Não cai, não !
Não cai, não !
Não cai, não !
Cai aqui na minha mão !

Essa música não só induz à uma tragédia aérea com um balão (cai, cai, balão) como também é uma óbvia e clara apologia ao suicídio! (cai aqui na minha mão)
Amigos, precisamos conter essa terrível disseminação de idéias quase demoníacas nas músicas de nossas crianças! E olha que nem precisamos tocar as músicas ao contrário, as mensagens estão lá, diretas e óbvias!

Retirado de Quatro Cantos

POLITICAMENTE CORRETO É O ESCAMBAU…

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto. Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo – o homem – e a rosa – a mulher – estimula a violência entre os casais. Na nova letra “o cravo encontrou a rosa/ debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada”.

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.
Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão – o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil – de deficiente vertical . O crioulo – vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) – só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo – o famoso branco azedo ou Omo total – é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia – aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno – é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo – outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão – é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais… Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a “melhor idade”.

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.

Material retirado do blog de Roberto Rabat

Meu comentário:

Esta palhaçada do politicamente correto é mais um modismo importado dos Estados Unidos, onde a pessoa A não pode olhar diferente para a pessoa B, porque a pessoa B entrará com um processo para receber indenização. Tudo é motivo para um processo nos tribunais.

Tenho amigos meus que são negros e eu os chamo de NEGÃO. Eu sou careca (sou mesmo) e me chamam de aeroporto de mosquito. Nem por isso, meus amigos e eu, entramos com processo contra ninguém. Tudo depende do contesto em que os termos são aplicados.

No meu tempo, e não era um tempo ruim, a pessoa que não enxergava era chamada de CEGA. Hoje, ela é deficiente visual. Nisso o português já está deturpado. Deficente é algo que tem escassez de alguma coisa. Uma pessoa cega não tem escassez de visão, ela é desprovida de visão. Se é desprovida não pode ser classificada de deficiente. Deficiente é quem enxerga pouco.  

Palavras, palavras, palavras. As pessoas, empresas e governo querem ser politicamente corretos para serem bem vistos diante do público, mas nem sempre esta forma deles agirem reflete o pensamento real que eles tem das coisas.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nossa Justiça Causa-me Risos

Então, aqui em Caxias do Sul um cara matou uma modelo. Confessou o crime e ainda a mãe dele confessou que ajudou a esconder o corpo. O juiz, que não é o Salomão, achou que não há necessidade de manter o rapz atrás das grades porque é réu primário, tem residência fixa, não tem processos.

Diga-se que a justiça nessa (m***a) de país é coerente. Tem político com vídeo provando que escondeu dinheiro nas calças e mesmo assim está solto.

O que é necessário neste país para alguém ser preso?

Já sei: roubar galinha ou um pote de margarina. Isso sim dá cadeia.

Desculpem minha linguagem, mas desejo que este filho da puta de juíz não tenha ninguém da sua família assassinado. Mas, se isto ocorrer, quero ver se ele acha que o assassino tendo residência fixa merece ficar solto.

Um certo general francês disse um dia: “O Brasil não é um país sério”

Quero que você se foda juíz filho da puta.

sábado, 27 de novembro de 2010

Quando a Vida Quer, Ela Sabe Ser Dura.

                         Existem momentos em nossas vidas que nos deixam sem chão. Até acreditamos que nem todos os bons momentos juntos conseguem superar e fazer esquecer as angústias que assolam nossos corações. Chegamos ao ponto de desistir de tudo e de todos. Digo “chegamos” porque acredito que eu não seja o único perdido nesta louca loucura que é o mundo que nos cerca.

                         Uma perda dói demais. Dói tão profundo que dizem que só o tempo cura. Ele pode curar a ferida, mas jamais removerá a cicatriz. Nós todos temos cicatrizes que foram marcadas em nossas almas há muitos anos e continuam ali, firmes.

                         Nós humanos recebemos um presente do Criador que é a capacidade de falar, entender, construir e pensar. Porém, recebemos também a maldição de sabermos que não estaremos para sempre pisando este solo. Somos os únicos animais que sabem que terão um final. É claro que Ele nos deu também a capacidade de suportar este conhecimento e seguirmos, mesmo assim, em frente.

                         A cada Natal e final de ano sentimos um peso tremendo sobre nós. A lembrança das pessoas que amamos e que já estão em outra dimensão. A lembrança dos nossos bichinhos que tanto alegram o nosso dia. Se Ele nos fez saber; Ele também nos fez fortes. Temos que ser fortes.

                         Sejamos fortes pelos que continuam em nossas vidas.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Relógio do Coração

Há amores não realizados

que deixaram olhares de meses

e beijos não dados

que até hoje esperam o desfecho.

Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra,

mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.

Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.

Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.

Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres,

apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas.

E há casamentos que, ao olhar para trás,

mal preenchem os feriados da folhinha.

Há tristezas que nos paralisaram por meses,

mas que hoje, passados os dias difíceis,

mal guardamos lembrança de horas.

Há eventos que marcaram e que duram para sempre:

o nascimento do filho, a morte da avó,

a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.

Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes

e, na maioria das vezes, o tempo transcorrido foi o mesmo.

Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje,

como há percurso que nem me lembro de ter feito,

tão feliz estava eu na ocasião.

O relógio do coração hoje descubro,

bate noutra frequência daquele que carrego no pulso.

Marca um tempo diferente, de emoções que perduram

e que mostram o verdadeiro tempo da gente.

Por este relógio,

velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.

É olhar as rugas e não perceber a maturidade.

É pensar antes naquilo que não foi feito,

ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.

Pense nisso.

E consulte sempre o relógio do coração:

ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

Autoria: Alexandre Pelegi.

O Tempo

"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!

Quando se vê, já é sexta-feira!

Quando se vê, já é natal...

Quando se vê, já terminou o ano...

Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê, passaram 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado...

Se me fosse dado um dia, outra oportunidade,

eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho

a casca dourada e inútil das horas...

Seguraria o amor que está a minha frente

e diria que o amo...

E tem mais: não deixe de fazer algo do que gosta

devido à falta de tempo.

Não deixe de ter pessoas ao seu lado

por puro medo de ser feliz.

A única falta que terá será a desse tempo

que, infelizmente, nunca mais voltará."

Autoria: Mário Quintana - "O tempo".

Frases sobre Tempo

"Tudo tem o seu tempo: não podes produzir uma criança num mês, por engravidares nove mulheres." (S. Handel)

"O tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel." (Platão)

"Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz." (Eclesiastes)

"Nunca penso no futuro, ele chega rápido demais." (Albert Einstein)

"O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã. Nela repousa a esperança." (Frank Lloyd Wright)

"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo." (Mario Quintana)

"Porque o tempo é tão implacável, roubando-nos as oportunidades se não formos suficientemente rápidos para agarrá-las imediatamente?"(Liv Ulmann)


"O homem que sofre antes do necessário, sofre mais que o necessário." (Sêneca)

"Levei vinte anos para fazer sucesso da noite para o dia." (Eddie Cantor)


"Muitas vezes não temos tempo para dedicar aos amigos, mas para os inimigos temos todo o tempo do mundo." (Leon Uris)


"O tempo é o mais sábio dos conselheiros." (Plutarco)

"A vida já é curta e nós a encurtamos ainda mais desperdiçando o tempo. (Victor Hugo)

"Nada existe mais precioso que o tempo, pois ele é o preço da eternidade."
(Louis Bourdaloue)

"As quatro coisas que não voltam para trás: A pedra atirada, a palavra dita, a ocasião perdida e o tempo passado." (Autor desconhecido)


"Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove - não poderão ir para o Céu! Lá faz sempre bom tempo." (Mario Quintana)

"O tempo foi algo que inventaram para que as coisas não acontecessem todas de uma vez." (Autor desconhecido)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Como Uma Despedida Dói Bem Fundo Na Gente

Agora são 6:30 da manhã. Não consigo mais dormir. Minha querida rottweiller Brenda (Brendinha) morreu nesta segunda-feira.

Alguns poderão dizer que se trata apenas de um cachorro. E eu direi: O dia que nós nos equipararmos aos caninos estaremos subindo um degrau em direção ao céu.

Nunca mais utilizarei a palavra cachorro no sentido de ofender alguém, pois na verdade estaria elogiando.

Entramos nessa vida sem pedir e sairemos de fininho da mesma forma. Tudo na vida pode acontecer e pode não acontecer, mas a morte acontece com certeza.

Eu procuro acreditar em Deus. Ele nos prometeu algo após a morte e acredito que Ele também deva reservar algo igual para os nossos bichinhos. Não acredito que Ele faça uma promessa dessas apenas aos seres humanos, que são muito conhecidos pela sua maldade e interesses particulares.

Brenda, saiba que nós te amamos muito. Tu deu muita alegria a todos nós com as tuas brincadeiras. Tu cresceu com nossas crianças. Tenho certeza de que nesse momento estás em algum lugar melhor.

Queria escrever mais para aliviar minha dor, mas não consigo. Estou aqui chorando por dentro.

Brenda, um dia a gente volta a se encontrar.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vamos rir um pouco ????

Um ministro de uma república africana visita a Rússia numa
viagem oficial.
Depois de uma semana de visita o seu homólogo russo disse-lhe:
- Espero que tenha desfrutado a estada no nosso país, mas antes
de terminar é costume
que pratique o nosso jogo nacional.
- E qual é esse jogo? - pergunta o africano.
- Bem, é a roleta russa, claro!!
- A roleta russa? Não conheço.
- É muito simples: o senhor apenas tem de apontar este revolver à sua cabeça e apertar o gatilho.
Há somente uma bala. Tem cinco possibilidades entre seis de sobreviver.
- E qual é a graça, ministro? - pergunta o africano.
- A adrenalina, homem, a adrenalina !!!
O ministro africano engole em seco, mas pensa para si: 'Sou herdeiro de uma tribo de valentes guerreiros e enfrentarei esta prova'.
O homem aperta e... clic! Não se disparou nenhuma bala. Então,respira fundo e diz para o russo:
- Recordo-lhe que dentro de três meses terá que me retribuir a visita.
Três meses depois, o ministro russo passa uma semana na pequena república africana, e
no último dia o seu homólogo disse-lhe:
- Espero que tenha apreciado a estada no nosso país, mas antes de terminar a visita é costume que pratique o nosso jogo nacional.
- E qual é esse jogo?
- É a roleta africana, claro!!
- A roleta africana? Não conheço. Como funciona?
Conduzem-no a um aposento onde estão seis mulheres esculturais completamente nuas.
O africano diz ao russo:
- A que você escolher, irá lhe fazer um sexo oral.
- Genial! Isto é magnífico mas... onde está a adrenalina?

- pergunta o ministro russo.
O africano sorri e responde:
- Uma delas é canibal!!!*

Sem Açúcar é o Com verdadeiro Afeto" - Sônia Hirsch

O açúcar é uma coisa tão refinada que vai direto para o sangue e causa uma série de alterações físicas e mentais no consumidor.
O excesso de açúcar pode provocar alterações no cérebro, cientificamente explicadas pelo encontro da insulina com um aminoácido chamado triptofano que é rapidamente convertido no cérebro em serotonina, um tranqüilizante natural. "Madame está nervosa? Dá água com açúcar pra ela que passa".
Na Índia, alguns séculos antes de Cristo, os médicos usavam o açúcar como remédio. Foi só ali perto do ano 600 que os persas criaram a rapadura, daí começou o tráfico. Na Europa não tinha açúcar, era importado e custava muito caro e só os nobres podiam comprar: "Nada de drogas para os pobres".
Em 1532, Martin Afonso de Souza instalou em São Vicente o primeiro engenho de açúcar no Brasil, movido a escravos, é claro;  20 milhões de africanos entraram nessa empreitada.
Em 1665, a Inglaterra já importava 8 milhões de quilos por ano. Nesse mesmo ano, a peste bubônica matou 30.000 pessoas em Londres, pessoas que tinham acesso ao açúcar, porque no campo, entre os pobres, ninguém morreu.
Será que ninguém desconfiou da relação da nova doença e o espantoso consumo de açúcar? O açúcar predispõe o corpo a infecções por causa da acidez exagerada que ele provoca.  Desconfiaram, mas ficaram calados pois seria um crime de lesa-majestade insinuar que a Coroa enriquecia às custas de um vício pernicioso. 
Por volta de 1600, as autoridades inglesas, sabendo que o açúcar boa coisa não era, proibiram severamente o uso deste para apressar a fermentação de cerveja, É CLARO, ELES A BEBIAM !!!
EM 1792, os melhores cientistas da Europa fundaram uma sociedade anti-sacarina.
Em 1912, o Dr. Robert Boesler, dentista norte americano escrevia que "... a moderna fabricação do açúcar nos trouxe doenças inteiramente novas".
O açúcar comercial nada mais é do que um ácido cristalizado. No passado, com seu alto preço, só uma minoria nobre podia utilizá-lo, contudo, agora o seu altíssimo consumo está causando degeneração nos seres humanos e até em animais. Por exemplo: beija-flores que utilizam bebedouros de água com açúcar podem morrer pois o açúcar azeda e eles são envenenados.
Mas... e o açúcar mascavo orgânico, o mel , também fazem mal???
Uma história bem simples para podermos entender:
Um certo dia, andando pela mata, uma pessoa descobriu a cana-de-açúcar : "Nossa, que delícia!!" e levou para sua casa.
Bom... o mano conseguiu chupar 3 paus de cana em meia hora e ficou com a boca cansada. Ele devia ter ingerido aproximadamente 350 ml de um líquido contendo: água, sacarose,
sais minerais, vitaminas, fibras, etc.... Beleza, ele conseguiu digerir numa boa. Seu pâncreas nem reclamou.
E agora, todo mundo "chupa cana"? Passado algum tempo, eis que:
"Pô mano, chupar cana num é mole não... num dá pra espremer o bagaço"?

E deu ... inventaram a garapa. QUE MARAVILHA !!!
Opa! "péra" aí... mas já era tarde, o mano começou a tomar garapa que nem água - 500 ml a 1 litro em 10 minutos.
Aí, o Sr. Pâncreas começou a reclamar porque estava fazendo horas extras todos os dias e insulina no mano!
Um certo dia, alguém resolveu ferver a garapa, e saiu o melado de cana, muito mais concentrado: 10 litros de garapa virou um copo de melado. "Que delícia! Vamos fazer um bolo?... Que nada, vai puro mesmo"! E aí o mano virou o copo pra dentro.
Imaginando a proporção: 10 litros de garapa dentro de um copo ingeridos em 10 minutos.

Eh, gente... o pâncreas que se cuide!
Os persas bolaram a rapadura, açúcar ainda mais concentrado, e  depois vieram as benditas refinações. 
Surge então uma doença nova e mortal: a DIABETES MELLITUS que fazia as pessoas eliminarem açúcar pela urina, ou seja, vazarem pelo ladrão.
Inicia-se a era das novas doenças "a degeneração da raça humana" causada pelo mau uso do açúcar, que causa um STRESS absurdo no organismo e o pâncreas pára de produzir insulina. O açúcar, em idosos, aumenta a chance de ter  cândida e herpes.
Não bastando ainda, causa defeitos genéticos. Por exemplo: hoje, a cada 5 crianças que nascem, uma será diabética.
Quando você decidir ter um filho, junte mais 4 casais e joguem palitinho para sortear qual terá o filho diabético.
Hoje existem 6,5 milhões de diabéticos no Brasil.
Morrem 300.000 por ano nos EUA.
Portanto, não importa se é açúcar orgânico, mascavo ou mel. O problema é a super concentração de açúcar que, quando ingerida, vai depressa demais para a corrente sangüínea, queimando todas as etapas da digestão, fazendo subir o nível da glicose no sangue, daí o pâncreas é obrigado a produzir uma quantidade extra de insulina. A insulina vai lá e abaixa o
nível, aí dá vontade de comer mais açúcar. Sobe o nível e o pâncreas solta insulina, abaixa o nível...E assim por diante, até chegar uma hora em que o pâncreas não entende mais
nada. Você come um bombom, seu pâncreas solta insulina para caixa inteira; é a HIPOGLICEMIA. Entre jovens e adultos, três a cada cinco tem a doença - estágio pré-diabético.
SERÁ VOCÊ O PRÓXIMO ??
Como se não bastasse tanto malefício, a acidez causada pela ingestão concentrada de açúcar predispõe o corpo à infecções (como a conjuntivite) e também à vírus e bactérias.
Se você acha isso tudo uma questão de opinião, então continue como está! Ou então se cuide enquanto é tempo.
Informe-se, discuta, reflita, passe para frente, descubra soluções, alternativas, pesquise!

domingo, 7 de novembro de 2010

Mitos e Verdades da Alimentação

Mito ou verdade: beber água em jejum emagrece?
MITO

A água é essencial para o bom funcionamento do intestino, devido às suas inúmeras funções. O consumo indicado é de 2 a 3 litros por dia. Porém apenas a ingestão de água não elimina peso, muito menos se for tomada em jejum. Para que haja o emagrecimento é fundamental modificar maus hábitos alimentares e ter o balanço energético negativo, ou seja, comer menos calorias e gastar mais.
Mito ou verdade: comer alimentos ricos em carboidratos à noite engorda?
MITO

É fundamental comer alimentos ricos em carboidratos em todas as refeições. Para que a alimentação esteja balanceada, ela precisa distribuir bem: carboidratos, proteínas e lipídeos. Por isso, o carboidrato deve ser consumido também à noite, mas claro na quantidade adequada, sem exageros.
Mito ou verdade: ficar sem comer emagrece?
MITO

Totalmente errado. Deixando de comer você poder tornar o seu metabolismo mais lento, dificultando a eliminação de peso. Além disso, após ficar sem comer um período, é comum a compulsão alimentar, ou consumo de alimentos em maior quantidade. Para que ocorra a eliminação de peso é fundamental comer de forma fracionada, na quantidade certa.
Mito ou verdade: comer banana reduz cãibra?
VERDADE

Existem vários motivos que podem levar as pessoas a terem cãibras, como a falta de cálcio, pela produção de ácido láctico, quando se faz força muscular ou pela falta do potássio. A banana é rica em potássio e realmente pode contribuir para o desaparecimento das cãibras, se este for o motivo das mesmas.
Mito ou verdade: abacate engorda?
MITO

O abacate é realmente uma das frutas mais calóricas, mas se consumida em quantidade adequada não causa ganho de peso. Ao contrário do que muitos pensam, a gordura presente no abacate não é a gordura saturada e assim o tipo de gordura saudável, a insaturada, capaz de reduzir o colesterol LDL (ruim).
Mito ou verdade: beber líquido durante as refeições aumenta a barriga?
MITO

Beber líquidos durante as refeições não engorda. No entanto, é indicado o consumo de somente um copo de água ou qualquer outra bebida para que não ocorra aumento de peso, ou qualquer desconforto. Mas o excesso de líquidos e alimentos pode dilatar o estômago e trazer ganho de peso. Isso sim pode aumentar a gordura corporal até na região abdominal.
Mito ou verdade: margarina é mais saudável que manteiga?
MITO

A margarina é menos saudável do que a manteiga, por que possui gordura do tipo trans, já que para que se torne da consistência adequada ela sofre o processo de higrogenação, onde a gordura insaturada passa a ter a estrutura de gordura do tipo trans. Este tipo de gordura aumenta o LDL-colesterol e diminui o HDL-colesterol, sendo assim, é mais prejudicial à saúde do que a manteiga, que por ser de origem animal somente aumenta o LDL-colesterol. O ideal é consumir outras formas de gordura como o azeite de oliva e os óleos vegetais na sua forma natural.
Hoje no mercado já existem margarinas isentas de gordura trans. Este tipo de margarina sim, pode ser mais saudável do que a manteiga.
Mito ou verdade: consumir tomate ou molho de tomate pode diminuir os riscos de câncer de próstata?
VERDADE

Existem alguns estudos que comprovam que o consumo de tomate ou molho de tomate, por serem ricos em licopeno, diminuem as chances de aparecimento de câncer de próstata. Porém, existem outros vários fatores que podem influenciar no surgimento da doença, mas a prevenção é fundamental. Se alimente bem, com alimentos saudáveis e previna doenças.

Por:
Roberta dos Santos Silva
Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet, formada pela Universidade Católica de Santos CRN-3 14.113

Matéria retirada de  CyberDiet

Manteiga vs Margarina

A margarina era inicialmente produzida para engordar perus. Mas quando se começou a matá-los, as pessoas que já tinham investido muito dinheiro na investigação da margarina quiseram um retorno deste dinheiro, e por isso começaram a pensar o que fazer com ela. Era uma substância branca, nada apelativa como comida, por isso adicionaram-lhe uma coloração amarela e começaram a vende-la em lugar da manteiga.Sabem a diferença entre margarina e manteiga?

Leiam até ao fim.. é interessante.

  • Ambas têm a mesma quantidade de calorias.
  • A manteiga tem ligeiramente mais gorduras saturadas do que a margarina (8:5).
  • A ingestão de margarina pode aumentar as doenças cardíacas nas mulheres em 53%, comparadas com a ingestão da mesma quantidade de manteiga, de acordo com um estudo do Harvard Medical Study.
  • A ingestão de manteiga aumenta a absorção de muitos outros nutrientes presentes noutros alimentos.
  • A manteiga tem muitos benefícios nutritivos, enquanto que a margarina só tem alguns porque foram adicionados artificialmente.
  • A manteiga já existe há séculos, enquanto que a margarina existe há menos de 100 anos.

E agora, em relação à margarina…

  • Tem um teor muito elevado de ácidos gordos
  • Triplica o risco de doenças coronárias do coração
  • Aumenta o nível total do colesterol e do LDL (o mau colesterol) e diminui o HDL (o bom colesterol)
  • Aumenta o risco de cancro até cinco vezes mais
  • Diminui a qualidade do leite materno
  • Diminui a capacidade imunitária do corpo

E o facto mais perturbador…
A margarina está apenas a UMA MOLÉCULA de diferença do PLÁSTICO.

Experimentem vocês mesmos:
Comprem um pacote de margarina e deixem-no aberto ao ar livre durante alguns dias e verão que:

  • Não irão aparecer moscas. Nem mesmo aqueles mosquitos da fruta se chegam perto
  • Não vai apodrecer nem cheirar mal, porque não tem qualquer valor nutritivo, não há nada que cresça nela. Nem mesmo aqueles minúsculos microorganismos.

Porquê? Porque é quase plástico! E agora, querem experimentar derreter um bocado de um tupperware e espalha-lo no pão?

Material retirado de  Renaissance Universal

Margarina - uma síntese do mal

A margarina é um produto muito didático quando queremos avaliar de que forma o poder da indústria e da mídia ligada à ciência médica consegue fazer de um produto praticamente não alimentar  algo que lota as prateleiras do supermercado e ainda consegue se fazer passar como elemento de incremento à saúde por proteger o coração, baixar taxas do mal falado colesterol (um elemento corporal incrivelmente demonizado, pois sua demonização atende ao capitalismo científico) e outras benesses.

Em primeiro lugar deve ficar claro que a invenção da margarina, não se deve a preocupação de encontrar um substituto mais saudável que a multissecular manteiga. Sua criação data de meados do século XIX (1869), época em que a discussão alimentar estava longe da vigília científica. Sua inspiração não poderia ser mais pragmática:  encontrar um substituto mais barato que a manteiga, visto que o gestor deste desafio, Napoleão III lidava com grave crise econômica em suas fronteiras. Seu nome "margarités"(grego) significa cor pérola, e sua origem é do reino animal - uma mistura comprimida de gordura do sebo de vaca, leito desnatado, partes menos nobres do porco e da vaca e bicarbonato de soda. (Como se sabe a manteiga é nada mais do que leite e sal - super artificial, não?). Em 1890, uma empresa americana começou a vendê-la em pacotes, embora uma família holandesa tenha sido a primeira fabricante para a Europa.

Os componentes da margarina tem se modificado com o passar do tempo, mas foi principalmente após a sedimentação da indústria química alimentar, que iniciou uma guerra santa contra a gordura saturada e os produtos de origem animal, que a margarina ganhou a composição mais próxima da atual, baseando-se em extratos oleoginosos vegetais. Seu processo atual inclui o uso de solventes de petróleo (geralmente o hexano, que é bem barato), ácido fosfórico, soda, que resulta numa substância marrom e mal cheirosa, que sofre novo tratamento com ácidos clorídrico ou sulfúrico, altas temperaturas e catalisação com níquel, que deixa o produto parcialmente hidrogenado. Resta então um produto de ótimo prazo de conservação, com textura firme mesmo a temperatura ambiente, que não rança, não pega fungos, não é atacado por insetos ou roedores. Enfim é um não-alimento.

O processo todo  acaba por formar uma substância rica em um tipo particular de gordura chamado "trans", insólita na natureza e de efeitos nocivos para o homem, além disto, como é de conhecimento público o principal predicado da margarina é ser rica em óleos poliinsaturados, que hoje, já se sabe, contribuem para um grande número de doenças.

O Estado de São Paulo, já noticiou em 14/11/99, que a gordura da margarina causaria mais danos à saúde que a gordura saturada (segundo o FDA, órgão americano de fiscalização de alimentos e remédios). Em uma revista Exame, também de 99, saiu um artigo um pouco mais extenso e grave alertando sobre os perigos deste produto, e das implicações que as poderosas multinacionais americanas estavam sofrendo no próprio país por colocar no mercado produtos comparáveis ao cigarro em termos de periculosidade! (Mas que gera mais de 8 bilhões de dólares). Curioso é que a repercussão no Brasil  é escassa. (Mas não é de se estranhar, afinal qual é a participação da soja no PIB brasileiro? ). Há uma farta literatura disponível para quem quiser se informar sobre isto em revistas de saúde e na Internet, produzida por estudantes sérios e descompromissados com os costumeiros patrocinadores de investigação técnica: laboratórios e indústrias químicas alimentares. Na França uma revista de informação - "L'Ere Nouvelle"  - ganhou uma ação contra o sindicato dos produtores de margarina local, que a havia processado por publicar o artigo "A margarina e o Câncer".

Resumidamente, a margarina, pode estar relacionado a disfunções imunológicas, danos em fígado, pulmão, órgãos reprodutivos, distúrbios digestivos, diminuição na capacidade de aprendizado e crescimento, problemas de peso, aumento no risco de câncer, e principalmente: transtornos do metabolismo do colesterol, incremento de ateroesclerose e doenças cardíacas. A margarina promove o que ela se propõe a tratar!

Não há dúvida: não há nada mais saudável que a boa e velha manteiga, que acompanha a humanidade há dezenas de séculos,pode ser feita artesanalmente no ambiente familiar, e só foi considerada nociva e politicamente incorreta após a revolução industrial, que também aqui conseguiu deformar nosso entendimento de saúde e bom senso.

Matéria retirada de  UmaOutraVisão

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ovelha negra

Morre o mais rico e recluso dos Rothschild

Uma das mais renomadas dinastias européias, os Rothschild, perdeu sua ovelha negra na semana passada. Integrante da quinta geração da família, o barão francês Edmond de Rothschild morreu de enfisema pulmonar aos 71 anos. Fisicamente, ele nem parecia ser da família. Em vez dos cabelos escorridos, os dele eram crespos e, no lugar do rosto escanhoado, cultivava bastos bigodes. No comportamento, também destoava porque não se misturava com os parentes. E, embora vivesse em um magnífico castelo do século XVIII, em Genebra, não tinha o ar esnobe da família de banqueiros que, por mais de 200 anos, marcou a história econômica e política da Europa. Os Rothschild financiaram a campanha contra Napoleão em Waterloo, investiram na construção do Canal de Suez e ajudaram a explorar as minas de diamante da África do Sul. O poder era tamanho que um dos bancos da família gerou até um presidente, o francês Georges Pompidou.

A família nasceu num gueto judeu, em Frankfurt, em 1772, quando o comerciante Mayer Amschel abriu uma casa de câmbio com o nome M. A. Rothschild, fruto da fusão de rot (vermelho, em alemão) com schild(escudo). Logo o negócio se transformaria num banco, que se estenderia também para França, Inglaterra e Suíça. A família adotou o sobrenome e criou um brasão vermelho com cinco flechas, uma para cada filho do patriarca. Com o tempo, conquistaram poder e títulos de nobreza em vários países da Europa. No fim do século passado, possuíam sessenta castelos e eram tão ricos que Guilherme da Prússia, deslumbrado com o palácio de Ferrières, no interior da França, observou: "Reis não poderiam sustentar esse lugar. Deve ser dos Rothschild". A família se permitia a tanto luxo que Walter Rothschild, zoólogo amador, circulava por Londres em uma carruagem puxada por zebras. Entre as várias vinícolas que fundaram estão as que produzem os vinhos Château Mouton e Château Lafite, dois dos melhores do mundo.

Depois de uma série de golpes, os Rothschild permanecem muito ricos, mas não têm o poder político do passado. Durante a ocupação nazista na França, o governo de Vichy confiscou o que pôde da família. O ramo inglês, muito conservador nos negócios, foi sendo ultrapassado por vários outros bancos desde os anos 70. Quando o presidente François Mitterrand estatizou o sistema financeiro francês na década passada, os Rothschild perderam um banco, recebendo 110 milhões de dólares. Recomprado anos depois, o negócio nunca mais seria o mesmo.

A família também passou por inúmeras tragédias. Oscar, do ramo austríaco, suicidou-se quando o pai o proibiu de se casar com uma plebéia. Amschel, do braço inglês da família, enforcou-se no ano passado num hotel, em circunstâncias mal explicadas. Ao longo da vida, Edmond, que era o mais rico Rothschild, com 1 bilhão de dólares de patrimônio, envolveu-se num único escândalo. Casou-se com uma atriz sem talento que chegou a atuar como dublê de corpo em alguns filmes de nudez. Depois do casamento, a moça, chamada Nadine, passou a escrever livros de auto-ajuda e virou dondoca. Festeira, um de seus rega-bofes durou 100 horas.

Daniel Nunes Gonçalves

Revisitando um antigo tópico

As vezes é difícil pegar um pensamento e colocar no papel ou na tela. São muitos pensamentos que borbulham e tentam fugir por entre os neurônios. Algumas vezes conseguimos sequestrar alguns e os colocamos numa sala escura a espera de uma oportunidade para trazê-los mais tarde a luz do sol.

Ontem tive um pensamento destes que há muito tempo me perturbam. Não sou revolucionário. E talvez nunca tivesse a capacidade de empunhar uma arma para lutar contra um regime ou uma situação outra qualquer. Porém, estes pensamentos vem e vão, e me deixam realmente deprimido por ignorá-los. Estou sendo um pouco enigmático? Talvez. Então deixa eu esclarecer o que mais me perturba e não me deixa descansar: este país em que nasci, vivo e morro.

Gilberto Dimenstein  já disse "O Brasil é uma nação de espertos que reunidos, formam uma multidão de idiotas."

Descobri recentemente que faço parte dessa multidão de idiotas. Falem o que quiserem sobre os argentinos, mas ao menos eles lutam pelo que acreditam. Diferentemente de nós que por não termos capacidade ou coragem fazemos então piadas e zombarias de nossas desgraças.

Um povo que há tempos atrás pintou a cara para derrubar um presidente; não porque acreditassem que aquilo era o certo a fazer, mas apenas porque sem saber estavam sendo manipulados por aqueles que sabem o que querem fazer; chegar ao poder.

Mais uma vez fomos manipulados pelo poder e ainda saímos às ruas bradando e agitando bandeiras com a ilusão de que vencemos a luta contra os que nos governam.

Apenas fomos a ferramenta que estava à mão para realizar o trabalho. Só isso.

Hoje, após anos desses acontecimentos, vemos um presente igual ao passado; onde continuamos a ser apenas o meio para que eles atinjam seus objetivos. Somos o "admirável gado novo".

Em 1914 nosso querido Rui Barbosa escreveu:

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vou-me Embora pra Pasárgada

Ah……então existe mesmo um paraíso.

Manuel Bandeira

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.


Texto extraído do livro "
Bandeira a Vida Inteira", Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Circo Completo

Agora o circo está completo. Não que faltassem palhaços dentro do congresso, mas agora nós temos um de carteirinha. Seria o bobo da corte?????

O congresso com o Tiririca vai virar uma titica. Ou já era?????

Viva a democraria. Quem disse que este não é um país de oportunidades????

Um torneiro mecânico (sem desprezar a profissão) tornou-se presidente.

Um palhaço tornou-se deputado.

No passado um índio também chegou lá.

Tenho nada contra isso. Esta poderia ser a solução para o país. Não tivessem eles apenas um interesse nisso tudo; encher o bolso de dinheiro e ajeitar a vida da família inteira (deles).

Muitos gravatinhas estiveram lá e nada resolveram, apenas roubaram.

Então, não importa o grau intelectual dos nossos representantes. O que realmente importa são as verdadeiras intenções destas pessoas.

Você tem aí, no seu bairro, um Centro Comunitário que, em geral, é dirigido por pessoas comuns. Umas analfabetas, outras com formação superior. E tudo funciona muito bem por um motivo simples: O trabalho é feito pelo interesse da comunidade. Não existe remuneração.

Deus nos abençoe.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Saudades desta época



Uma época em que havia muita poesia. Havia lixo também, mas a poesia sobressaia com anos-luz de vantagem. Tetê mostra seu talento com a música que venceu o festival daquele ano.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Revolução Farroupilha; mais do que um feriado

Neste dia 20 de setembro lembremos o porque desta data
ser especial. Não é apenas um feriado no calendário. Não é apenas um dia de
folga. Ele representa a luta de um povo, que ao se sentir explorado pelo
governo central resolveu dar um basta. Isto aconteceu há 175 anos e ainda
hoje continuamos sendo explorados. Se esta revolução tivesse atingido seus
objetivos, hoje seríamos um país independente. Hoje não seríamos um estado
do extremo sul do Brasil, mas um país ao extremo sul do Brasil.

                   Sem essa de que gaúcho se acha melhor que o resto do país.  Não nos achamos melhores nem piores, apenas lutamos pelos nossos direitos e não concordamos em ser explorados por um bando de saqueadores.

Os que não concordam com as idéias dos Farrapos são justamente os que estão mamando nas tetas do governo. São os que estão usufruindo o resultado do nosso suor sem fazer o menor esforço.

                   Não esqueçamos dos ideais da Revolução Farroupilha. Aproveitemos esta data para pensar. As eleições estão chegando. Não vamos envergonhar os bravos que deram suas vidas por um ideal maior.

                   Eu vou fazer a minha parte. Nestas eleições irei com camiseta serigrafada "Político bom é político morto". Infelizmente cheguei a este ponto. Tentei encontrar algum político que não tivesse interesse apenas em encher o bolso, mas dei com os burros n´agua. Desisto.

                 Até mais ver

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Homem pode reverter uma situação desfavorável; basta querer.

 

Com esta invenção este homem converte lixo plástico novamente em óleo.

Esta invenção só não se torna popular porque há outros interesses mais fortes (entenda-se : poder econômico).

O que vai destruir este planeta não é a poluição, pois ela tem cura. O que vai destruir este planeta é o poder econômico que não tem interesse em curar o mundo.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Será que este país ainda tem jeito?

“Em decisão polêmica, a Justiça paulista mandou trancar uma ação penal em que um homem responde por ter fugido após se envolver em um acidente de trânsito. O argumento usado foi o de que o delito viola a Constituição Federal, que garante a toda pessoa o direito de não produzir prova contra ela mesma.”

Agora já podemos beber, dirigir, atropelar, matar e fugir da cena do crime sob a proteção da lei. Uma maravilha.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Os Mestres da Complicação

                    Alguém já leu as disposições e normas da legislação do ICMS/ST ???

                    Estive dando uma olhada nisso ontem. Estou envergonhado com o que li, pois me sinto um total analfabeto. Ou não. Parando para pensar melhor cheguei a conclusão de que estas leis são redigidas por seres que vivem em outras esferas. Devem ser seres extra-terrestres. Com certeza não são deste mundo, pelo menos não do mundo que conhecemos.

                    Mas também chego a conclusão de que toda esta complicação faz sentido. Quanto mais complicado maior a chance de nós contribuintes (é só o que somos) cometermos erros inocentes, sem intenção, e assim pagármos pesadas multas ao estado, que assim terá mais dinheiro para distribuir entre os parasitas que vivem do hospedeiro.

                    Vocês acham que com uma presidente as coisas irão mudar?

                    Esqueçam. Muda o cheiro, mas a merda continua a mesma.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Perdão pelo palavrão; mas em que merda de país estamos vivendo?

Só pelos últimos acontecimentos que marcaram presença na mídia fiquei completamente atordoado:

                Advogado, ex-policial, mata ex-namorada.

                Ex-policial, mata e esquarteja ex-namorada de goleiro.

                “Boyzinhos” da classe média-alta atropelam e matam filho de atriz e os policiais liberam os dois no ato (para não enquadrar como flagrante, é claro). Posteriormente foi informado que os policiais pediram R$ 10.000,00 para liberar o carro. E também, posteriormente, foi informado que a justiça negou a prisão preventiva dos policiais. É claro, um país onde tudo é podre, pedir propina não tem nada de mais.

Seria correto acreditar que este país parece caminhar a passos largos para um desgoverno total?

Nossa educação está no ralo. Nossa segurança está na fossa. Nossa saúde está no necrotério. Nossos políticos, se juntármos todos num lugar só, fedem mais que chiqueiro e galinheiro(pobres dos porcos e galinhas, eles não merecem). Nosso judiciário consegue libertar até bandido que foi pego com a arma na mão, ainda fumegando, e pisando na cabeça da vítima.

São atrocidades intermináveis que acontecem nesse país todos os dias e em todos os níveis e, no entanto, parecemos estar hipnotizados, anestesiados. Não sentimos mais nada.

Somos roubados, assaltados, humilhados e enganados todos os dias por esse bando de “autoridades” que ali estão para defender o público e proteger os cidadãos, mas o que vemos é só um desmando total.

Um país onde o ladrão de galinha vai para a cadeia, mas político que rouba vai para as Bahamas.

Um país onde o indivíduo não mais é cidadão, mas sim um mero contribuinte.

Um país onde um “nobre” juíz acredita na versão de um bando de vagabundos da classe média-alta que dizem que puseram fogo no índio, mas não tinham intenção de matar.

Um país onde um presidente se vangloria de nunca ter estudado (e trabalhado também muito pouco).

Um país onde existem dois eventos marcantes no ano e sem eles não existiria vida ao sul do Equador: Big Brother e Carnaval.

Um país onde a maior rede televisiva insiste em apresentar em horário nobre de segunda a sábado novelas onde a grande sacada é: roubar, trair, enganar e humilhar.

Um país onde matar o fiscal do IBAMA ainda dá direito a fiança, mas ter um papagaio na gaiola determina prisão sem fiança.

Um país onde existe lei que proíbe dirigir sob efeito de álcool, mas também existe outra lei que diz que o motorista não é obrigado a fazer o teste do bafômetro.

Um país onde um grande escritor: Mário Quintana, não conseguiu entrar para a ABL, mas um ladrão (político, que novidade) José Sarney conseguiu.  -- Ao Quintana, onde estiver. Se o Sarney entrou lá então “lá” não te merecia mesmo.

Esse não é o país que Ruy Barbosa sonhava e ele já sentia isso em 1916, quando proferiu estas palavras: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”

Eu não sei para onde vamos, mas se continuármos assim, anestesiados e seguindo para o matadouro feito gado, sei qual será o fim.

Uma Noite Em 67

 

Apenas uma mostra do documentário sobre os grandes Festivais da Record.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Como Uma Pedra a Rolar (Like a Rolling Stone)

B o b   D y l a n

Era uma vez, você se vestia tão bem

Jogava esmola aos mendigos em seu auge, não foi?

As pessoas chamavam, dizendo: "Cuidado boneca, você está pedindo pra cair"

Você achou que todos eles

Estavam brincando com você

Você costumava rir de todo mundo que ficava vadiando ao redor

Agora você não fala tão alto

Agora você não parece tão orgulhosa

De estar tendo que vasculhar pela sua próxima refeição

Como se sente?

Como se sente?

Por estar sem um lar?

Como uma completa estranha?

Como uma pedra a rolar?

Você freqüentou a melhor escola muito bem, Senhorita Solitária

Mas você sabe que você apenas ficava enchendo a cara lá

E ninguém jamais lhe ensinou como viver nas ruas

E agora você descobre você vai ter que se acostumar com isso

Você dizia que jamais condescenderia

Com o vagabundo misterioso, mas agora você percebe

Que ele não está vendendo álibis

Enquanto você olha fixamente para o vácuo de seus olhos

E o pergunta, você quer fazer um trato?

Como se sente?

Como se sente?

Por estar por sua conta?

Sem direção alguma para casa

Como uma completa estranha?

Como uma pedra a rolar?

Você nunca se virou para ver as carrancas dos equilibristas e dos palhaços

Enquanto todos eles chegavam e faziam truques para você

Você jamais entendeu que isso não é bom

Você não deveria deixar as outras pessoas se divertir no seu lugar

Você antigamente cavalgava o cavalo cromado com seu diplomata

Que carregava em seu ombro um gato siamês

Não é difícil quando você descobre que

Ele realmente não era tudo que aparentava ser

Depois que ele levou de você tudo o que podia roubar?

Como se sente?

Como se sente?

Por estar por sua conta?

Sem direção alguma para casa

Como uma completa estranha?

Como uma pedra a rolar?

Princesa no campanário e todas as pessoas bonitas

Estão todas bebendo e pensando que estão por cima

Trocando presentes caros e coisas

Mas é melhor você surrupiar o seu anel de brilhante é melhor você penhorá-lo, gata

Você antigamente era tão entretida

Com o Napoleão de trapos e a linguagem que ele usava

Vá para ele agora, ele te chama, você não pode recusar

Quando você não tem nada, você não tem nada a perder

Você está invisível agora você não tem mais segredos a ocultar

Como se sente?

Como se sente?

Por estar por sua conta?

Sem direção alguma para casa

Como uma completa estranha?

Como uma pedra a rolar?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dame Todo El Poder - Molotov

La Policia te esta extorcionando (dinero)
pero ellos viven de lo que tu estas pagando
y si te tratan como a un delincuente (ladrón)
no es tu culpa, dale gracias al regente
que arrancara el problema da raiz
y cambiar al gobierno de nuestro pais
a la gente que esta en la burocracia
a esa gente que le gustan las migajas
yo por eso me quejo y me quejo
porque aqui es donde vivo
yo ya no soy un pendejo
que no wachas los puestos del gobierno
hay personas que se estan enriqueciendo
gente que vive en la pobreza
nadie hace nada porque a nadie le interesas
la gente de arriba te detesta, hay mas gente que quiere que caigan sus cabezas
si le das mas poder al poder mas duro te van a venir a cojer
porque fuimos potencia mundial
somos pobres nos manejan mal
dame dame dame dame todo el power
para que te demos en la madre
gimme gimme gimme gimme todo el poder
so i can come around to joder
x2
damele damele damele damele todo el poder
damele damele damele damele todo el power
x2
( asi es puto, fuck you puto, baboso)
porque no nacimos donde no hay que comer
no hay porque preguntarnos ¿como le vamos a hacer?
si nos pintan como a unos güevones
no lo somos VIVA MEXICO CABRONES
que se sienta el pawer mexexicano que sienta
todos juntos como hermanos porque somos mas
jalamos mas parejo porque estan siguiendo a una bola de pendejos
que los llevan por donde les conviene y es nuestro sudor lo que los mantiene
los mantiene comiendo pan caliente ese pan es el pan de nuestra gente
dame dame dame dame todo el power
para que te demos en la madre
gimme gimme gimme gimme todo el poder
so i can come around to joder
x3
dame dame dame dame el poder
dame dame dame dame todo el power
x2
el pueblo unido jamas sera vencido

 

sábado, 22 de maio de 2010

Dá para pensar

"Religião chegou a convencer as pessoas de que existe um homem-invisível morando no céu, que vê tudo que você faz, todo dia, a todo instante. E esse homem-invisível criou uma lista de 10 coisas que ele não quer que você faça.Se você fizer uma dessas 10 coisas, ele tem um lugar especial cheio de fogo, fumaça, ardor, tortura e angústia, para onde ele te envia para sofrer e se queimar e se sufocar e gritar e chorar para todo o sempre até o fim dos tempos...mas ele te ama! Ele te ama e precisa de dinheiro!"

George Carlin

Eu acredito em Deus, mas o pensamento aí de cima faz a gente pensar no  que transformaram a religião.

Nâo lembro mas sei que é importante

O homem mais sábio que já conheci me ensinou uma coisa que jamais esqueci. E embora eu nunca tenha esquecido, nunca a memorizei também. Então, o que me sobrou foi a memória de ter aprendido algo muito sábio a qual não consigo me lembrar.

George Carlin

O Nosso Rui Barbosa

De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.

Rui Barbosa

O Paradoxo do Nosso Tempo

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

George Carlin

terça-feira, 18 de maio de 2010

Veja o senado após a aprovação da “ficha limpa”

 

senado vazio soney1

Estão pensando em abrir licitação para importar políticos da Europa. Parece que lá o furo é mais embaixo.

Coincidência

 

Ao terminar de escrever o último post, saiu uma notícia na televisão informando que o governo bateu recorde de arrecadação em abril/2010. Acredito que seja apenas coincidência. Sei lá.

Estado Hipócrita

 

Então, eles multam você por não usar o cinto de segurança. Dizem que é o estado preocupado com o seu bem estar.

Então, eles prendem um motorista embriagado. Em seguida soltam este motorista mediante o pagamento de fiança.

O motorista que não está usando cinto de segurança não coloca a vida de outros em risco; apenas a própria vida.

O motorista embriagado põe a vida de outros em risco e a própria.

Na verdade o que o estado quer nos dizer é que não importa se você está pondo em risco a sua vida ou se você bebeu e matou uma família. O que importa é que você pague (em dinheiro de preferência) para continuar descumprindo a lei.

O que realmente importa é aquela palavrinha que faz os olhos do estado brilharem: ARRECADAÇÃO.

Hipócritas. Porém, não poderíamos esperar algo diferente vindo de um bando de canalhas como os que povoam o congresso e o senado (congresso e senado em minúsculo, pois não devo nenhum respeito a eles).

domingo, 28 de março de 2010

Programa CQC Sensurado

Dizem que um dia, quando Deus criou o mundo, Ele criou regiões com terremotos, vulcões, tornados, etc..... E num certo país da América do Sul Ele colocou muito sol, praias, etc..... Um anjo, indignado, perguntou porque dessa discriminação......ao que Deus respondeu: vai ver o povinho que vou colocar lá.

Não digo que em outros países isso não ocorra, mas que aqui a coisa é escancarada; ah isso é mesmo.

Quer indignar-se ?  Veja esta matéria e assista os três vídeos do Youtube indicados.  Isto é BRASIL!!!

Tudo começou quando a produção do programa CQC decidiu colocar um GPS dentro de uma televisão e fez a sua doação para a Prefeitura de Barueri(SP) para que fosse entregue a uma escola municipal.
Depois de 3 meses, descobriram que em vez de a televisão estar sendo utilizada pelo alunos, havia sido desviada para a casa da diretora da instituição de ensino.

1.

http://www.youtube. com/watch? v=TUgmkyJX06I
2. http://www.youtube. com/watch? v=A2Sorxno1Ps
3. http://www.youtube. com/watch? v=XAzeTN2Mw6c

Como é que o brasileiro comum se acha no direito de reclamar dos políticos que estão desmantelando o país?  Enquanto continuar esta maldita mania de levar vantagem em tudo, nosso País continuará sendo a "republiqueta" de sempre governada por políticos tão malandros quanto os seus eleitores.

sexta-feira, 26 de março de 2010

"Brasil, um país de tolos!"

Vejam o que Danilo Gentili, do CQC, escreveu a respeito da piada de
Robin Williams sobre o Rio de Janeiro e sua escolha como cidade-sede das
Olimpíadas de 2016, no programa do David Letterman.

"Uns anos atrás, os Simpsons vieram pro Brasil e o Homer foi sequestrado. O
Bart ficou excitado com a loira de short enfiado na bunda que apresentava um
programa infantil na TV.
O menino pobre que a Lisa ajudou não tinha o que comer, mas estava muito
feliz desfilando no Carnaval.

Esses dias, Robin Williams falou o seguinte: "Claro que o Rio ganhou de
Chicago a sede das Olimpíadas. Chicago levou Michele e Oprah e o Rio levou
50 strippers e 500g de cocaína".

Eu ri! Advogados, autoridades e populares se revoltaram nos dois casos.

Eles não se revoltam, não se mobilizam, não processam, não abrem inquéritos,
não fazem passeatas quanto ao sequestro, pouco importa a loira vagabunda
apresentadora de programa infantil, a idiotice do carnaval, o tráfico de
drogas e a prostituição que acontecem na vida real bem debaixo do nosso
nariz.

Eles se revoltam só quando usam isso pra fazer piada.

A piada realmente boa sempre ofende alguns e mata de rir outros por um
motivo simples: a boa piada sempre fala de uma verdade.

Num país onde aprendemos a mentir, enganar, roubar, tirar vantagem desde
cedo, a verdade não diverte: assusta. O cara engraçado pro brasileiro é
sempre aquele que fala bordões manjados, dá cambolhatas no chão em altas
trapalhadas, conta piadas velhas, imita o Silvio Santos e outras
personalidades ou faz um trocadilho bobo mostrando ser um ignorante acerca
dos assuntos. Esses bobos passivos nos deliciam porque não incomodam
ninguém! Um cara que faz um gracejo com uma verdade inconveniente pro
brasileiro é como o alho pro vampiro - merece ser execrado.

O brasileiro é uma gorda de 300 quilos que odeia ouvir que é gorda. Ela faz
um regime pra parar de ouvir isso? Não! Regime e exercício dão muito
trabalho. É mais fácil ir ao shopping, comprar roupa de gente magra, vestir
e depois acomodar a bunda na cadeira do McDonalds. O problema é que nem todo
mundo é obrigado a engolir que aquela fábrica de manteiga é Barbie, só
porque está com a roupa da Gisele Bundchen. Então é inevitável que mais
hora, menos hora, alguém da multidão grite: "Volta pro circo!" ou "Minha
nossa! É o StayPuff com o maiô da Dayane dos Santos?". Então a gorda chora.
Revolta-se. Faz manha... Ameaça. Processa. Porque, embora ela tenha tentado
se vestir como uma magra, no fundo, a piada a fez lembrar que ela é mais
gorda que a conta bancária do Bill Gates. A auto-estima dela tem a
profundidade de um pires cheio de água.

Ao invés de dizer que "Robin Williams tem dor de corno", prefeito do Rio, vá
cuidar primeiro da sua dor de mulher de malandro. Sabe? Mulher de malandro,
sim, aquela que apanha, apanha, apanha mas engole os dentes e o choro porque
acha que engana a vizinha dizendo: "Eu tenho o melhor marido do mundo".


Advogados. Vocês já são alvo de piadas por outros motivos. Já que se
incomodam com piadas, evitem ser alvo de mais algumas delas, não processando
Robin Williams. Em vez de processo, envie pra ele uma carta de gratidão.
Pense que ele estava num dos melhores programas de TV do mundo e só falou de
puta e cocaína. Ele poderia ter falado por exemplo, que o turista que vier
pra Olimpíadas se não for roubado pelo taxista, o será no calçadão.

Poderia também ter dito que o governo e a polícia brasileira lucram com
aquela cocaína do morro carioca que ele usou na piada. E se ele resolvesse
falar algo como: "As crianças do Brasil não assistirão às Olimpíadas porque
estarão ocupadas demais se prostituindo".

Ah... E se ele resolvesse lançar mais uma piada do tipo: Brasileiro é tão
estúpido, que se preocupa com o que um comediante diz, mas não se preocupa
com o que o político em quem ele vota faz...?

Enfim... são muitas piadas que poderiam ter sido feitas. Quem é imbecil e se
incomoda com piada, não seja injusto e agradeça ao Robin Williams porque ele
só fez aquela.

E depois brasileiro insiste em fazer piada dizendo que o português é que é
burro.

Não esmoreça e nem desista.

Trabalhe duro!

Afinal, milhões de pessoas que vivem do Bolsa-Família, sem trabalhar,
dependem de você!"

Brasil, o pais dos impostos e dos corruptos também..

segunda-feira, 22 de março de 2010

A Maior Fraude da História A verdade sobre os Bancos Centrais O poder dos moneychangers e a crise econômica mundial de 2008

por Nehemias Gueiros, Jr.

“Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis”. – Mayer Amschel [Bauer] Rothschild
“Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e o comércio e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão”. – declaração do pres. americano James Garfield, 1881
Poucas semanas após proferir estas palavras (da segunda citação), dirigidas aos moneychangers, o presidente Garfield foi assassinado. E não foi o único presidente norte-americano morto por eles, como veremos adiante. Para podermos entender melhor quem são os moneychangers (ou argentários), é necessário retornar no tempo até cerca de 200 A.C., quando pela primeira vez tem-se registro da “usura”. Entre as várias definições do Aurélio para usura encontramos juro exorbitante, exagerado, lucro exagerado, mesquinharia. Dois imperadores romanos foram assassinados por terem pretendido implantar leis de reforma limitando a propriedade privada de terras ao máximo de 500 acres e liberando a cunhagem de moedas, que era feita pelos especuladores. Em 48 A.C., Júlio César recuperou o poder de emitir moeda, tornando-o disponível para qualquer um que possuísse ouro ou prata. Também acabou assassinado. Em seguida, as pessoas comuns perderam suas casas e seus bens, da mesma forma como temos assistido acontecer na crise americana das hipotecas.
Na época de Jesus, há dois mil anos, o Sanhedrin (a Suprema Corte da antiga Israel) controlava o povo através da cobrança de taxas representadas pelo pagamento de meio shekel. Vários historiadores estimam que os cofres dessa corte continham vários milhões de dólares em dinheiro de hoje. O povo judeu, totalmente oprimido e controlado pelo Sanhedrin, vivia escravizado pelos dogmas da religião imposta por esses líderes. Como todos sabemos, Jesus foi o primeiro a ousar desafiar esse poder e expor a conduta sacríleja de Israel e também acabou morto na cruz.
Nos séculos seguintes, os moneychangers continuaram a expandir a arte da usura em todos os segmentos da vida, criando expansões e contrações financeiras, de geração em geração enfrentando monarcas e líderes políticos que queriam erradicá-la. Sempre em vão. A cada bem-sucedida (e rara) tentativa de eliminá-la, a usura voltava com mais força ainda, respaldada pela ganância e o poder dos fortes e ricos contra os fracos e pobres. Na Idade Média, o Vaticano proibiu a cobrança de juros sobre os empréstimos, com base nos ensinamentos e na doutrina eclesiástica de Aristóteles e São Tomás de Aquino. Afirmou que “o propósito do dinheiro é servir à sociedade e facilitar a troca de bens necessária à condução da vida”. De nada adiantou, eis que a própria Igreja conspirava com o Estado para acumular dinheiro e poder através dos séculos e controlar os oprimidos com os “castigos” e as “bênçãos” do Todo Poderoso. Os argentários usavam os juros para praticar a usura, que hoje é consagrada por lei através da prática bancária. Já naquela época, vários religiosos e teólogos condenavam a escravização econômica resultante da usura mas como podemos observar a situação mudou muito pouco nos últimos 500 anos.
Na medida em que a usura foi se instalando em todas as camadas sociais, os moneychangers foram ficando cada vez mais ousados em suas manipulações financeiras e foi assim que surgiu o famigerado conceito do fractional reserve lending, ou “empréstimo baseado em reserva fracional” ou “empréstimo sem cobertura ou lastro”. Embora de enunciado complexo, a prática é muito simples. Significa emprestar mais dinheiro do que se tem em caixa e transformou-se na maior fraude de todos os tempos, principal responsável pela vasta pobreza que assola o mundo até hoje e pela redução sistemática do valor do dinheiro. A descrição dos economistas sobre os chamados “ciclos econômicos”, nada mais é do que a identificação dos períodos de expansão e retração determinados pelos bancos em todo o mundo, através do fractional reserve lending. Eles simplesmente adotaram as regras do passado e continuaram a praticá-las até hoje.
A prática do “empréstimo sem lastro” continuou se expandindo antes mesmo do surgimento dos bancos, alimentada pelos ourives e mercadores de ouro e prata, que guardavam os metais nobres da população em custódia para não serem roubados. Logo esses negociantes – na realidade meros agiotas – perceberam que a maioria das pessoas morria e não voltava para buscar seus bens, legando-os à herança familiar. Foi quando começaram a emprestar dinheiro a juros, geralmente em quantias muito superiores ao ouro e prata que possuíam guardados em custódia. O recibo da custódia foi provavelmente o primeiro embrião do dinheiro de papel que temos hoje, pois com ele, a pessoa podia adquirir mercadorias e bens no grande mercado. Com a contínua expansão desse negócio ilícito e usurário, logo os moneychangers puderam abrir lojas específicas para empréstimos, advindo daí a origem dos bancos modernos.
O primeiro banco central de um país a praticar o fractional reserve lending, ou FRL foi o Bank of England (Banco da Inglaterra), constituído em 1694 e de natureza privada. Era controlado por acionistas fraudulentos e mal-intencionados que utilizaram o mote “people’s bank” (banco do povo), para praticar toda sorte de fraudes visando unicamente o lucro. As dívidas com o Banco da Inglaterra de centenas de gerações posteriores, representadas ou pela própria monarquia inglesa ou pelo governo, foram asseguradas através da criação de taxas impostas à população, que viriam a se transformar no Imposto de Renda como hoje o conhecemos. O modelo do Banco da Inglaterra rapidamente se transformou no modelo para os bancos centrais de todos os países no mundo atual. Os agiotas descobriram que é muito mais lucrativo emprestar para monarcas e governos do que para cidadãos comuns. Através da dívida, tornavam-se literalmente credores e soberanos de nações inteiras.
Em suma: os argentários colocavam um banco privado a cargo de todas as finanças e operações econômicas de um país, o que equivale a entregar a nação a uma organização mafiosa que controla a economia com a finalidade de lucro e assim mantém a população totalmente refém de suas políticas financeiras.
No início do século XVIII, cerca de 50 anos depois que o Banco da Inglaterra já estava operando, um alemão chamado Amshel Moses Bauer , ourives e agiota que vivia em Frankfurt, na Alemanha, começou um negócio a que denominou de Rothschild, pois a insígnia na porta da loja era uma águia romana sobre um escudo vermelho. Rothschild significa “escudo vermelho” em alemão. O negócio prosperou e em 1743 ele mudou seu próprio nome para Amshel Moses Rothschild. Ele tinha cinco filhos e, ao atingirem a maioridade, ele enviou cada um a uma capital comercial da Europa para emprestar dinheiro a juros, principalmente às monarquias e reinos. O mais velho, Amshel, ficou em Frankfurt; Solomon foi para Viena; Nathan para Londres, Jacob para Paris e Carl para Nápoles. Assim foram plantadas as sementes que permitiram à mais poderosa e rica família da história do mundo reinar nos séculos seguintes da evolução da humanidade, com o único propósito de lucro e poder, seja qual fosse o custo. Gerações seguidas dos Rothschild e seus correligionários exercem – e continuam exercendo – poder sobre a sociedade mundial, utilizando-se da antiga prática da usura e do fractional reserve lending.
Já donos de uma fortuna incalculável obtida com os empréstimos a todos os países europeus os Rothschild se envolveram vigorosamente nos financiamentos ao governo inglês para as colônias da América, acabando por indiretamente causar a independência americana quando restringiram o crédito e aumentaram salgadamente as taxas cobradas aos pilgrims. Mesmo após a independência, logo implantaram o modelo de banco central no Novo Continente, para expandir ainda mais os seus lucros. Durante a primeira metade do século XIX nos Estados Unidos, pelo menos três vezes os opositores do sistema agiotário lograram êxito em fechar o banco, entre eles os presidentes James Madison e Andrew Jackson, mas ele sempre ressurgia. Foi durante a Guerra Civil americana que os conspiradores lançaram o seu mais bem-sucedido esforço nesse sentido. Judah Benjamin, principal assessor de Jefferson Davis (na época presidente dos Estados Confederados da América), era um agente dos Rothschild. A família plantou assessores no gabinete do presidente Abraham Lincoln e tentou vender-lhe a idéia de negociar com a Casa de Rothschild. Lincoln desconfiou de suas intenções e rejeitou a oferta, tornando-se inimigo figadal da família e acabou assassinado a tiros num teatro. Investigações sobre o crime revelaram que o assassino era membro de uma sociedade secreta cujo nome jamais foi revelado pois vários altos funcionários do governo americano eram membros. O fim da guerra civil abortou temporariamente as chances dos Rothschild de por as mãos no sistema monetário dos Estados Unidos, como já faziam com a Inglaterra e todos os países da Europa. Mas apenas temporariamente.
Anos depois, um jovem imigrante, Jacob H. Schiff, chegou a Nova Iorque. Nascido em uma das casas dos Rothschild em Frankfurt, ele chegou à América com um objetivo definido: comprar ações de um grande banco para gradualmente adquirir o controle sobre o sistema financeiro americano. Schiff comprou quotas de participação numa empresa chamada Kuhn & Loeb, uma famosa casa privada de financiamentos. Entretanto, para cumprir sua missão, ele precisaria obter a cooperação de “peixes grandes” do segmento bancário norte-americano. Tarefa difícil para o humilde jovem alemão oriundo dos subúrbios de Frankfurt. Mas Schiff tinha trunfos: ele era enviado dos Rothschild e ofereceu ações européias de alto valor para distribuição no mercado americano. Foi no período pós-guerra civil que a indústria americana efetivamente começou a florescer para se transformar no colosso da atualidade. Com a decretação da paz e a expansão para o Oeste, havia estradas-de-ferro para construir, ligando as duas costas continentais do país, além da nascente prospecção petrolífera, das siderúrgicas e das empresas têxteis, para citar apenas algumas. Tudo requeria financiamento e não havia dinheiro suficiente no jovem país do Norte. A Casa de Rothschild ponteava no cenário europeu e tinha recursos abundantes, resultado da vigorosa especulação financeira empreendida em todos os centros comerciais da Europa nos 150 anos anteriores, emprestando dinheiro a monarcas, governos e parlamentares.
O jovem Schiff rapidamente se tornou padrinho de homens como John D. Rockefeller, Andrew Carnegie e Edward Harriman. Com o dinheiro dos Rothschild, ele financiou a Standard Oil Company (hoje a poderosa ESSO, acrônimo das duas letras que formavam a abreviação da empresa em inglês: S.O. – leia-se ESS-O), as ferrovias Union Pacific Railroad e Southern Pacific Railroad e o império do aço de Carnegie, com sua Carnegie Steel Company, que consagrou a cidade de Pittsburgh, no estado americano da Pennsylvania como a capital mundial do aço. Foi apenas uma questão de tempo para Jacob Schiff deter o controle da comunidade bancária de Wall Street, em Nova Iorque, que já incluía os Lehman Brothers , Goldman-Sachs e outros grupos internacionais até hoje atuantes no mercado financeiro, todos eles desde aquela época controlados pelos Rothschild. É possível resumir a situação de forma bem simples: Schiff era o “chefe” do mercado financeiro de Nova Iorque e controlava o dinheiro dos Estados Unidos. Assim foi preparado o bote sobre o sistema financeiro americano. Com seus cinco filhos firmemente encastelados em todos os centros financeiros da Europa, a família Rothschild logo ascendeu à posição de mais rica família do planeta. Esta situação persiste até hoje, embora eles professem uma postura de discrição, avessa à mídia e à divulgação. Nenhuma família ou grupo empresarial possui tanto poder e controle financeiro em todos os países do mundo como os Rothschild. E isto há 250 anos.
Sua fabulosa fortuna foi conseguida através da prática do fractional reserve lending (“empréstimo sem lastro”), que consistia em multiplicar o dinheiro a partir das vastas somas de dinheiro depositadas pelas pessoas em suas casas de custódia (brokerage and escrow houses) espalhadas pela Europa através do empréstimo de dinheiro de papel a monarcas e governos. Uma de suas práticas mais determinadas era a de financiar os dois lados de uma guerra, garantindo assim, no mínimo, a duplicação de seus lucros com os juros cobrados, vencesse quem vencesse .
Os moneychangers não se aliavam a determinado partido ou tendência política; para eles só existia a finalidade do lucro. Em algum tempo, a família Rothschild tomou conta de todos os bancos centrais do mundo – voltados unicamente para o lucro e não para a administração da economia dos seus respectivos países – e com a inteligente operação de sua inesgotável fortuna tornaram-se agentes determinantes na criação dos Estados Unidos da América, que viria a se tornar o pais mais rico e poderoso do mundo. Não se trata de mera coincidência, pois foi a opressão inglesa sobre o Novo Mundo com a cobrança de taxas pelo Banco da Inglaterra que acabou por desencadear a revolução que criou os EUA.
Benjamim Franklin, inventor, cientista, político e diplomata do século XVIII, artífice da aliança com a França que auxiliou a independência americana, afirmou o seguinte ao Banco da Inglaterra, que tencionava financiar a nova república americana através da estratégia da usura (fractional reserve lending): “É muito simples. Aqui nas colônias nós emitimos nossa própria moeda, que se chama Colonial Script . Emitimo-la na exata proporção das necessidades do comércio e da indústria, para tornar os produtos mais móveis entre os produtores e os consumidores. Desta forma, criando nosso próprio dinheiro de papel, controlamos o seu poder de compra e não precisamos pagar juros a ninguém”.
O controle do sistema monetário dos EUA está totalmente investido no Congresso Americano, eis por que Jacob Schiff seduziu os parlamentares a bypassar a Carta Magna estadunidense e passar esse controle aos moneychangers. Para que essa transição fosse integralmente bem-sucedida e a população do país não pudesse fazer nada a respeito, seria necessário que o congresso americano promulgasse uma peça de lei específica. Como conseguir isso? Através de um presidente sem moral e sem escrúpulos, que assinasse o projeto de lei.
Nos quase 200 anos que se passaram entre a independência americana e a criação do Federal Reserve Bank (Banco Central dos Estados Unidos), popularmente conhecido como “Fed”, várias vezes a família Rothschild tentou controlar a emissão de moeda nos EUA. Em cada tentativa, eles procuraram estabelecer um banco central privado, operando apenas com a finalidade de lucro e não para administrar ou proteger a economia americana. Cada uma dessas tentativas até 1913 foi oposicionada por políticos decentes e honestos, a maioria dos quais acabou assassinada por encomenda dos moneychangers.
O Fed começou a operar com cerca de 300 pessoas e outros bancos que adquiriram quotas de US$ 100.00 (a empresa é fechada, não negocia ações em bolsa) e se tornaram proprietários do Federal Reserve System. Criaram uma mastodôntica estrutura financeira internacional com ativos incalculáveis, na casa dos trilhões de dólares. O sistema FED arrecada bilhões de dólares em juros anualmente e distribui os lucros aos seus acionistas. Some-se a isso o fato de que o congresso americano concedeu ao FED o direito de emitir moeda através do Tesouro Americano (Dept. of the Treasury) sem cobrança de juros. O FED imprime dinheiro sem lastro, sem qualquer cobertura, e empresta-o a todas as pessoas através da rede de bancos afiliados, cobrando juros por isso. A instituição também compra dívidas governamentais com dinheiro impresso sem lastro e cobra juros ao governo americano que acabam incidindo sobre as contas do cidadão comum pagador de impostos.
O Federal Reserve Bank (Banco Central Americano) é, na realidade, a ponta-líder de um conglomerado de bancos internacionais e pessoas físicas unicamente dedicados a perseguir o lucro, todos a seguir identificados, o que constituiu a revelação de um dos maiores segredos dos últimos 100 anos...
1 Pai de Mayer Amschel [Bauer] Rothschild, autor da afirmação que abre o texto (acima).
2 Pela primeira vez em sua história, a empresa Lehman Brothers viu-se enredada em problemas especulativos e pediu concordata no início de setembro/2008 para evitar a falência.
3 A respeito, veja a história do conflito de Waterloo no Google, utilizando as palavras chave “Waterloo” + “Nathan Rothschild”. É importante realizar a pesquisa com as aspas e o sinal de mais para atingir o resultado esperado.
4 Veja no Google, sempre entre aspas para “focar” a pesquisa.

Texto na íntegra clique aqui

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Compre Bem e Barato