terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Resumo da Ópera

O Natal e Ano Novo, tem algo mágico. Algo que transforma as pessoas em anjos. Os mesmos anjos que durante 360 dias do ano não tem tempo para nada. Não tem tempo para dizer "Bom dia", para dizer "Oi amigo", para dizer "Te amo". Só encontra tempo para trabalhar, estudar e resolver problemas.

O ser humano é mesmo uma coisa estranha. Recebe tudo do Universo (ou Deus, se preferirem), mas não sabe lidar com toda esta benção. O ser humano, com raríssimas exceções, é um ser completamente perdido, sem rumo. Só aceita aquele mundinho que gira ao seu redor.

De todas as criaturas do criador, o ser humano foi a única que não deu certo. Vejam todas as outras criaturas que vivem em total harmonia. Sim, existe o leão que mata o veado; mas mata para comer e sobreviver, e não por ódio.

Nós, somos as únicas criaturas que odeiam e que matam por prazer. Machucam apenas por prazer. E, apesar disso tudo, ainda nos consideramos as criaturas abençoadas por Deus.

Eu diria, em um resumo bem resumido, que o ser humano não passa da maior farsa da natureza. Nós até parecemos não pertencer a este planeta. Parecemos estar aqui apenas para exaurir toda a vida que nos cerca.

Nós estamos muito longe de sermos as criaturas prediletas do criador.

Isto tudo, ao meu ver.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Constituição Brasileira, a Piada do Século.

                 Reza nossa podre constituição que somos todos iguais. E, pelo que posso constatar, o primeiro critério de desempate é o saldo bancário. Então, nos tornamos todos diferentes.

                 Cinco meses após as manifestações no Rio de Janeiro um morador de rua foi condenado a cinco anos de prisão em regime fechado.

                 Oito anos após a denúncia do mensalão pelo não menos ladrão Roberto Jeferson,  nossa justiça cega condenou vários envolvidos com penas de regime semi-aberto.

                 Para condenar alguém que não tem como se defender nossa justiça é implacável. Eu mesmo posso ser condenado por estar escrevendo isto, afinal não sou deputado nem senador nem rico. Sou apenas um contribuinte (esqueça a palavra cidadão, eles não sabem o que é isto).

                Esta é a igualdade que prega nossa linda constituição. Constituição esta que teve como participante na sua elaboração o mesmo ladrão Roberto Jeferson. O mesmo Roberto Jeferson que esteve envolvido no desvio de dinheiro dos correios. O mesmo Roberto Jeferson que fez parte da tropa de choque que tentou evitar o impeachment de Fernando Collor. O mesmo Roberto Jeferson que, apesar de cassado, continua recebendo aposentadoria paga com nossos impostos.

               Mas, e daí?? Nossa constituição também diz que todos tem direito a educação, segurança e outras coisas mais. Sim, todos tem estes direitos; desde que paguem por eles.

               Vivemos em um país que está falido. Um país que está só esperando a ocasião certa para implodir. Esta ocasião poderá sem em breve, com a Copa do Mundo.

               A Copa do Mundo poderá ser a primeira pedra do efeito dominó. Em caso de derrota, resultará na derrota do governo nas eleições. Com a derrota nas eleições, todo o podre que está sendo escondido embaixo do tapete virá a tona. Aí, então, teremos um panorama bem claro da real situação deste país.

              Então, será tarde demais para tentarmos salvar este país moribundo.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

3 Momentos no Tempo

Ontem (passado)
Passou. Trás tristeza, angústia, mágoas.
Mesmo que o passado tenha sido bom, ele trará estes sentimentos negativos, pois queremos voltar a viver este passado. Queremos rever aquele ente querido que se foi, aquelas amizades que se afastaram.

Amanhã (futuro)
Virá ??
Trás apreensão, angústia, medo.
Sentimos medo do que não conhecemos. Quer medo maior do que o desconhecido futuro?
Sentimos um aperto no peito (angústia), pois não sabemos o que será amanhã.

Hoje (agora)
Se, neste momento, você estiver com alguns dos sentimentos acima, é porque não está vivendo o presente.
O presente pode trazer um sentimento negativo como a tristeza, diante de algum acontecimento que tenha ocorrido neste exato instante. Porém, neste caso, será uma situação em que teremos que vivenciar.
Já, no caso da tristeza que o passado nos trás, esta está fora de nossa capacidade de manipulação, nada podemos fazer. Então, se nada podemos fazer, de que serve ficar triste?

O hoje é a chave, é o segredo. O restante não está sob nosso controle. Aliás, nada está sob nosso controle, nunca.

Algo Para Pensar e Estudar

       
                           O que somos nós? O que fazemos neste planeta?
                           Não acredito que seja possível estarmos aqui por acaso.
                           Não acredito seja possível estarmos por aqui sem um motivo.
                         
                           Assista este vídeo e os seguintes. Abra a mente.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Amor aos Animais - Prof. Laércio Fonseca


                 Somos assim. Eu sou assim. Tenho tentado mudar. Vou mudar. Quem nos deu o direito de tratar os animais como se fossemos donos deles?

sábado, 9 de novembro de 2013

Previsões para 2014

Uma coisa será consequência da outra:
É inevitável que um ano acabe e outro inicie.
Neste ano, de início,  tudo transcorrerá como acontece em todos os outros.
Passaremos pelo maldito BBB
Chegaremos ao ópio do povo que é o carnaval.
E teremos a Páscoa.
Porém, agora, coisas diferente do padrão começarão a acontecer nesta terra de ninguém.
Haverá uma Copa do Mundo.
Copa esta que será perdida pelo país anfitrião.
Copa esta que era a maior aposta para o que viria meses após.
Graças a derrota do país anfitrião,
O que viria meses após se tornará o calvário do poder.
O atual poder instituído será destituído.
O lixo, até então escondido embaixo do tapete, virá a tona.
Como grande e cruel consequência disso tudo,
Um país que parecia isolado da grande depressão mundial,
Mostrará do que ele realmente é feito:
É feito de uma segurança que já não mais existe.
É feito de uma saúde completamente falida.
É feito de uma educação que só existe nos videos publicitários do governo.
É feito de um desgoverno sem paralelo no passado.
E, quando tudo isto vier a tona,
Será tarde demais para o povo que habita nesta terra sul-americana reagir.
Finalmente, com muita tristeza, este país encontrará seu destino.
Tudo o que era podre aparecerá das entranhas de uma capital situada no coração do deserto.
E, por fim, aqueles que fizeram de tudo para que este país chegasse a esta situação,
Sumirão em seus jatinhos.
Deixando para trás uma nação falida, habitada por um povo que, em seu íntimo, sabia que isto aconteceria,
Mas que, até o último momento, ficou com seus olhos vendados por inúmeras
Esmolas distribuídas pelo poder.

História bíblica nos dias atuais

Brasília e Las Vegas, seriam Sodoma e Gomorra dos dias atuais?
Ambas cidades existem com apenas um propósito: Acabar com qualquer resto de honradez, honestidade e virtude das pessoas que ali habitam.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Motivos pelos quais o Brasil jamais sairá do terceiro mundo

Enquanto Europa e USA primam pelo transporte ferroviário, aqui achamos que isto é coisa de país pobre, pois país rico tem que ter bastantes carros e caminhões.

Se você dirigir bêbado e atropelar e matar alguém, basta pagar uma fiança irrisória e estará livre. Porém, basta você não pagar pensão alimentícia para ficar preso sem direito a fiança.

O garçom que serve cafezinho no congresso nacional recebe bem mais, muito mais, que um professor que alfabetiza uma criança.

Gasta-se bilhões com obras que ficam inacabadas apenas para encher os bolsos de empreiteiras e de alguns políticos que levam seus 20%.

Entrevistas importantes para formação de opinião pública vão ao ar da meia-noite em diante, mas o BBB começa logo após outro lixo que é a novela das 9.

Estamos afundando o Brasil (aguardem após as eleições e aos dois eventos mundiais que sediaremos). O Brasil, como país rico, está gastando o que não tem para satisfazer o ego dos políticos e demagogos de plantão. Aguardem, se o PT perder as eleições, todo lixo que está sendo escondido embaixo do tapete será exposto.

Se você conhece mais outros motivos, por favor, divulgue.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Eles são os Novos Baianos

Uma época de certa inocência em que a música e harmonia vinham acima das coreografias que inundam os palcos de hoje. Veja aqui uma Baby Consuelo (Baby do Brasil) com seus +/- 18 aninhos.

Eles são os Doces Bárbaros


Linda música em homenagem as nações indígenas que foram dizimadas pelo maldito homem branco e se falso progresso.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Nós, Os Desordeiros

Artigo de João Ubaldo Ribeiro – Revista Veja, 07 de agosto de 2013.
“É comum que, quando estamos falando mal do Brasil, nos refiramos na terceira pessoa tanto ao país quanto ao seu povo. Dizemos que o brasileiro tem tais ou quais defeitos graves, como se nós não fôssemos brasileiros iguais a quaisquer outros. Em relação aos políticos, agimos quase como se tratasse de marcianos ou de uma espécie diferente da nossa, não de gente aqui nascida e criada, da mesma maneira que nós. Somos observadores e vítimas de fatos com cuja existência não temos nada a ver. Os corruptos são ‘eles’, os que sujam as cidades são ‘eles’, os funcionários relapsos são ‘eles’ – nunca nós. 
Paralelamente, nos comprazemos em cultivar a noção de que o povo brasileiro é basicamente muito bom, de índole generosa, honesto, solidário, hospitaleiro, pacífico, cordial, alegre e assim por diante. Artigos, conferências e discursos que envolvam críticas negativas a alguma característica negativa dos brasileiros contêm as sempre uma ressalva de praxe, a de que o povo não pode ser acusado de nada, o povo é bom. Com isso esquecemos que não há povo geneticamente bom ou ruim e que o comportamento e os valores prevalentes em qualquer sociedade se originam em elementos culturais, entendidos estes em seu sentido mais lato. 
Há quem faça uso de estatísticas comparativas para mostrar que, em áreas como a segurança, por exemplo, algumas grandes cidades nossas apresentam índices de criminalidade comparáveis com cidades americanas do mesmo porte. Então não estaríamos tão mal assim. Mas não há como fazer uma comparação adequada. O número de infrações e de ocorrências policiais em cidades americanas é muito maior do que seria aqui, porque lá se recorre à polícia com muito mais frequência, relativamente. Aqui, tem gente que não dá queixa nem de carro furtado. Sem falar que as estatísticas geralmente não mostram assaltos organizados e sanguinários realizados desde São Paulo a cidadezinhas do interior do Nordeste, onde parece que está surgindo um cangaço modernizado, com os invasores intimidando a população, explodindo caixas de bancos, pilhando casas comerciais e invadindo fazendas. E existem ainda as vastas áreas onde não há polícia, ou a presença do estado é rarefeita e esporádica. No caso, as estatísticas, porque viciadas na origem, valem bem pouco. 
E não somente a violência e a insegurança são maiores entre nós do que geralmente se reconhece. Não está na moda falar em padrões morais e quem se arrisca a mencioná-los é desdenhosamente chamado de moralista. Mas não tem nada de moralista aquele que lembra que o homem é um ser moral. Sem senso moral, o homem é um bicho ou um psicopata. Claro, a nação não perdeu suas referências morais, mas o clima nessa área parece hoje cínico e complacente e não é raro que o apego a algum valor moral seja qualificado como coisa de otário. Recato e pudor parecem ter sumido e o exibicionismo, em mil formas contemporâneas, se manifesta em toda parte. Atos de civilidade, como devolver dinheiro achado, são manchete nos jornais. 
Não há órgão público que não seja alvo de acusações ou suspeitas de corrupção, nepotismo, tráfico de influência e outras práticas imorais ou criminosas. O engenho nacional desenvolveu sistemas eletrônicos avançados e organizou equipes de ‘consultores’ para fraudar concursos e exames. Dia sim, dia não, noticiam-se desvios de verbas astronômicos, obras públicas caindo aos pedaços antes de serem concluídas e toda espécie de falcatrua. Neste instante mesmo, centenas ou milhares de policiais, pelo país afora, estão embolsando o ‘agrado’ que lhes dão os motoristas para evitar uma multa. Também todos os dias, centenas de milhares de pessoas, ou até milhões, pagam meia-entrada com carteiras de estudante falsificadas. O ‘por fora’ é rotineiramente cobrado, em serviços que ou deveriam ser gratuitos ou fáceis de obter. Vivemos imersos num mar de pequenas delinquências cotidianas que já notamos, ou não achamos que fazem parte natural e inevitável da vida. 
O desprezo pela lei e pela moral, a não ser nos raros casos em que a sanção chega com prontidão e eficácia, é a regra entre nós. E essa situação é piorada pela existência das conhecidas leis que pegam, ou ainda, de leis meio disparatadas, que ninguém acredita que serão observadas com rigor. Por exemplo, há quem sustente que, se o sujeito for pegado por um fiscal do Ibama, matando um caititu no mato, é melhor matar o fiscal do que reconhecer o assassinato do caititu. Depois de matar o fiscal, o caçador foge do flagrante, apresenta-se depois à polícia, é réu primário com domicílio conhecido, responde o processo em liberdade e pega aí seus dois aninhos, talvez em regime semiaberto. Já a morte do caititu seria crime inafiançável, cana dura imediata e implacável.
 As estatísticas brasileiras de mortes e ferimentos em acidentes de trânsito são um escândalo, qualquer que seja o critério usado para avaliá-las. Todo trânsito brasileiro é um escândalo, nas cidades e nas estradas. Quem passa algum tempo fora do Brasil tem que reavivar seus reflexos, para atravessar ruas. Os motoristas brasileiros se comportam como se o fato de um pedestre atravessar com o sinal fechado para ele lhes desse o direito de atropelá-lo. Todos os pedestres passam de vez em quando pela experiência de atravessar a rua bem antes da passagem de um carro e ver o motorista acelerar na sua direção, como se mirasse nele. Nas estradas, as manobras arriscadas, como ultrapassagens em pontos onde há sinalização proibindo-os, são rotineiras, assim como o uso do acostamento como pista e a violação contumaz dos limites de velocidade. E as pesquisas revelam também que a maior parte dos acidentes é resultado de imprudência e má conduta ao volante, desprezo pelas leis e normas técnicas.
 Decifrar as causas desse comportamento equivale, de certa forma, a decifrar o Brasil, tarefa jamais completada por ninguém. As causas são múltiplas, controvertidas e complicadas, o que torna muito difícil até mesmo identificá-las corretamente. Por essa razão, assim como fazem os médicos, quando não conseguem um diagnóstico preciso ou não conhecem com exatidão a causa de uma doença, o tratamento sintomático é o único caminho. Não sabemos bem porque somos desordeiros, mas sabemos que somos. E estamos condenados a continuar sendo, enquanto não levarmos a sério o desrespeito à lei e mantivermos uma relação afetiva com a malandragem, a esperteza marota e a frouxidão de princípios.”

sábado, 7 de setembro de 2013

A maldição do petróleo



O presidente Lula comemorou a imensa descoberta de petróleo ano passado dizendo que “Deus é brasileiro”. Antes de celebrar, talvez ele devesse ouvir a opinião do venezuelano Juan Pablo Pérez Alfonso (1903-1979), fundador da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Para ele, petróleo não é indício da mão de Deus, mas sim do intestino do demo. Juan Pablo costumava dizer que petróleo é o “excremento do diabo”.
Ele sabia do que estava falando, já que viu sua Venezuela erodir suas instituições democráticas e se perder em corrupção. É assim na maioria dos grandes exportadores de petróleo. Quase todos são ditaduras intermináveis, como o Iraque de Saddam e a monarquia saudita. Eles crescem menos que seus vizinhos sem petróleo e seus problemas sociais levam mais tempo para ser resolvidos. Vários são países devastados por guerras civis. Mesmo as democracias do óleo tendem a ser pouco democráticas. Veja o México, onde um mesmo partido, o PRI, ficou no poder por mais de 70 anos. Dos 20 maiores exportadores de petróleo do mundo, 16 são ditaduras. E outros dois – México e Venezuela – são democracias com instituições fracas. A maioria está nos últimos lugares do mundo em desenvolvimento humano, e entre os primeiros em desigualdade e endividamento. É nesse clube que o Brasil está prestes a entrar. Será que devíamos mesmo estar comemorando? E será que tem algum jeito de escapar da “maldição do petróleo”?
Por que petróleo faz tão mal? Como é que uma das mercadorias mais valorizadas do mundo pode gerar pobreza, guerra e autoritarismo? Nos últimos anos, economistas e cientistas políticos encontraram uma série de explicações.
A primeira: petróleo enfraquece a economia. Ele custa tão caro que uma cachoeira de dólares entra no país. Com muitos dólares em caixa, a moeda nacional se valoriza. Resultado, fica barato importar produtos estrangeiros e caro produzir – aí a indústria nacional definha. Só que o preço do petróleo é uma montanha-russa. Em 1990, o barril custava mais de US$ 40. Meses depois, caiu para menos de US$ 20. Enquanto este texto era escrito, um barril custava US$ 135. Essas altas e baixas destroem qualquer um. O preço sobe, o país se alaga de dólares e as indústrias fecham. O preço cai, secam os dólares, o país se endivida e não tem indústria para ajudar.
A segunda: petróleo distancia os políticos do povo. A maioria dos grandes exportadores de petróleo nem cobra impostos da população. Não precisam. Têm dólar sobrando. Os governos não prestam contas a ninguém, roubam descaradamente, torram dinheiro público e a sociedade civil é fraca, desestruturada.
A terceira: petróleo torna a política mais burra. A maioria dos países exportadores não tem um projeto de desenvolvimento, apenas grupos rivais brigando pelo poder – e pelo acesso ao poço de dinheiro. Quando chegam lá, gastam que nem loucos, sem planejamento, para não deixar nada para os rivais.
Quer dizer então que nos ferramos? Não. Num certo sentido, o Brasil deu sorte de virar exportador justo agora, quando estudiosos estão desvendando os mecanismos da maldição e inventando antídotos. Outra sorte é que o nosso petróleo está enterrado bem fundo, e vai demorar para começar a jorrar. Ou seja, dá tempo de nos prepararmos. Só que devemos trabalhar já, antes de o petróleo começar a ser vendido. Veja o que precisamos fazer:
1. Ter um projeto de país. Está na hora de governo, oposição e sociedade civil discutirem que tipo de país nós queremos. Claro que não vamos concordar em tudo, mas dá para alcançar alguns consensos. Por exemplo: o de que precisamos de educação básica decente, de infra-estrutura, de um sistema de saúde, de pesquisa científica, de proteção ao ambiente. O papel da imprensa é discutir essas questões e informar a sociedade, para que todo mundo possa participar. Com todo mundo de acordo com esse projeto, podemos planejar a longo prazo o uso do dinheiro do óleo – e cada governo novo tem a obrigação de continuar o que o anterior começou.
2. Proteger a economia. Quando o dinheiro vier, nos encheremos de dólares. Precisamos evitar que essa dinheirama inunde a economia e supervalorize o real. O ideal é colocar tudo numa conta separada, que precisa ser vigiada de perto pela oposição e pela sociedade civil, para que ninguém tire dela mais do que o permitido. O governo só pode sacar até um certo limite, e deixar o resto guardadinho para os nossos netos. Se o preço do petróleo cair, pode sacar um pouquinho mais para evitar depressão na economia. Se subir, é hora de guardar para tempos bicudos. E tudo o que o governo sacar tem que ser usado para colocar em prática o projeto de país descrito no item 1. Nada de aumentar a gastança do governo.
3. Transparência. O único jeito de evitarmos que surrupiem a grana é abrirmos todas as janelas. Precisamos que cada funcionário do governo tenha obrigação de prestar contas do que faz. Precisamos de organizações independentes destinadas a investigar gastos públicos. Precisamos de uma imprensa menos gritona e mais vigilante e racional. Precisamos que cada órgão do governo tenha como uma de suas funções fiscalizar um outro órgão do governo. Precisamos que o orçamento seja claro, transparente e público. O saldo da conta do dinheiro do petróleo, por exemplo, tem que poder ser acessado online por qualquer brasileiro.
Se fizermos tudo isso, o petróleo não só deixará de ser uma maldição como resolverá a maioria dos problemas do Brasil. Está aí a Noruega, 3a exportadora de petróleo e 2o maior índice de desenvolvimento humano do mundo, para provar que é possível. Mas, se não fizermos a lição de casa... Hmm, a coisa vai feder.

Retirado daqui

Por que tá difícil ganhar dinheiro?

Mais um vídeo deLeandro Zayd
Esse cara tá mostrando que é possível, sim, entender este mundo louco em que vivemos.

A natureza parasitária do atual sistema monetário

por Amanda Morales

Mesmo as pessoas mais educadas, por vezes enganadas pelos media dominantes e os chamados "peritos", deixam de identificar a causa básica da actual retracção económica e tendem a confundir o sintoma (inflação, desemprego, etc) com a causa. Outros factores incorrectos do seu desencadeamento muitas vezes são atribuídos à inerente cobiça humana, à super-população, aos baby boomers [NT 1] , ao abandono do padrão ouro, à reserva bancária fraccionária[NT 2] , às divisas fiduciárias, ao super-consumo e até mesmo à tecnologia.

O sistema monetário tornou-se a jaula global da escravização alimentada pela dívida que hoje conhecemos através de uma série de eventos: invenção da usura (conceder empréstimo em dinheiro a juros compostos), estabelecimento da reserva fraccionária na concessão de crédito, privatização da oferta monetária, criação de bancos centrais, abolição do padrão ouro e imposição legal de divisas fiduciárias.

Actualmente cerca de 96% do dinheiro nos países ocidentais vêm à existência como dívida (dinheiro-crédito) criada por bancos comerciais na forma de promessas de pagamento (IOUs) [NT 3] . Os montantes depositados no banco e emprestados são simples registos na contabilidade, não apoiados por quaisquer activos reais (como o ouro, por exemplo). O que dá valor a estes montes de papéis normalmente sem valor é o trabalho humano. Só quando paramos para pensar acerca disto podemos começar a apreender a natureza profundamente fraudulenta da concessão de empréstimos bancários: o tomador do empréstimo compromete como colateral pelo empréstimo algo que ele ainda não possui (isto é, o carro que ele compra a crédito) em troca do dinheiro que o prestamista realmente não tem nas suas reservas.

Vamos resumidamente examinar como são criadas bolhas especulativas e o efeito que elas têm sobre a economia real. As baixas taxas de juros estabelecidas pelos Bancos Centrais desencadeiam uma farra de crédito que atrai pessoas à dívida. Os bancos criam dinheiro ex-nihilo (a partir do nada) e emprestam-no a juro, inchando bolhas alimentadas pelo crédito (dot-com, habitação, imobiliário comercial, etc) que torna banqueiros e outros especuladores ultrajantemente ricos. Por definição, temos uma bolha quando o preço de um activo eleva-se para além do que o rendimento médio pode permitir. Vamos tomar a actual bolha habitacional como um exemplo. Quando a bolha finalmente explode, o valor do activo afunda com desastrosas repercussões nos balanços dos bancos e igualmente dos proprietários das casas: bancos retomam casas cujo valor está em queda rápida e proprietários descobrem-se em situação líquida negativa (o valor de mercado da sua casa é mais baixo do que o que eles estão a pagar ao banco a cada mês). Uma vez que foi permitido aos bancos tornarem-se "demasiado grandes para falirem", através de fusões e aquisições, as elites financeiras instruem seus políticos fantoches a salvarem-nos, a expensas dos contribuintes. Utilizando doses maciças de propaganda nos media e de instilação do medo, as elites lavam o cérebro das massas levando-as a acreditar que a prosperidade dos bancos é vital para a estabilidade social e a prosperidade económica. Por outras palavras, seguir-se-á o caos generalizado se permitirmos os grandes bancos irem à falência. Inicialmente, a maior parte dos cidadãos parece acreditar na mentira e aceitam pagar os custos através de aumentos de impostos e um conjunto de cortes e privatizações de serviços públicos (educação, previdência, infraestrutura, cuidados de saúde, etc).

Depois de garantirem o salvamento, os banqueiros premiavam-se a si próprios com bónus maciços e tentavam reverter aos negócios de sempre. Mas há um problema: o mundo esgotou-se de pessoas com crédito respeitável (o idiota seguinte no esquema de Ponzi). A maior parte dos indivíduos e negócios estão a naufragar em dívidas e a perspectiva é demasiado negra para prever qualquer lucro. Portanto os bancos não concedem empréstimos (credit crunch) e os devedores, quando podem, pagam à vista seu saldo em dívida, drenando dinheiro da economia real. Inicia-se assim uma perigosa espiral de deflação do dinheiro, provocando bancarrotas, desemprego, arrestos, definhamento de receitas fiscais e inquietação social. Enquanto isso o défice do governo dispara, inchando uma dívida pública já enorme e levando à espécie de crise de dívida soberana verificada em países como a Grécia, Islândia e Irlanda, para mencionar uns poucos.

Como chegámos a isto? Vamos dar um passo atrás e ponderar. Um sistema monetário baseado na usura exige crescimento sem fim, pois o juro composto cresce exponencialmente ao longo do tempo. Sob esta nova luz é mais fácil ver porque o establishment está tão obcecado com o aumento do PIB, um crescimento exponencial que simplesmente não é viável num planeta finito. Não há escapatória: se a economia não cresceu, não pode ser emitido novo dinheiro-dívida para estender no futuro os passivos de dívidas existentes. Uma vez que virtualmente toda a oferta monetária é criada pelos próprios bancos como dívida, novo dinheiro deve continuamente ser concedido como empréstimo só para pagar os juros devidos aos banqueiros. Analogamente, um crescimento zero ou negativo assinala o funeral do sistema monetário que estamos a testemunhar exactamente agora.

Considerações éticas acerca do parasitismo inerente à usura certamente seriam apropriadas nesta altura: possuidores de dinheiro emprestam-no àqueles a quem ele falta, os quais por sua vez tornam-se seus escravos. Mas a usura também apresenta um problema matemático prático: os bancos criam só o principal mas não o juro necessário para reembolsar os seus empréstimos. Isto resulta numa escassez de dinheiro crónica que afecta todos os actores do sistema, pois o dinheiro para pagar de volta o juro sobre todos os empréstimos não existe. Em consequência, todos nós devemos competir num jogo de soma zero para ganhar alguma coisa que simplesmente não existe. O dinheiro é ganho por alguns em detrimento de outros que ficam sem, o que se parece cada vez mais como uma competição implacável que amplifica grandemente o conflito social e os desequilíbrios de riqueza.

A constante expansão da oferta monetária necessária para aliviar uma escassez crónica de dinheiro é a causa principal da inflação, um confisco furtivo de riqueza dos possuidores de dinheiro. O sistema monetário poderia ser comparado a um jogo de cadeiras musical: enquanto a música toca (tanto a oferta monetária como a economia expandem-se) aparentemente não há perdedores [1] .

O montante do dinheiro-dívida no sistema deve crescer continuamente para minimizar o risco de uma deflação perigosa. Podemos agora entender como todas as conversas que ouvimos nos media dominantes acerca da necessidade de reduzir dívida são de facto apenas um disfarce enganoso. A dívida está destinada a ser mantida porque todo o sistema está baseado sobre ela. Qualquer redução de dívida (tanto pelo reembolso como pelo cancelamento) aumentaria a escassez de dinheiro, com consequências catastróficas numa economia disfuncional como a nossa.

Apesar de todos os esforços dos banqueiros centrais para manter o jogo em andamento, a oferta de dinheiro em muitas economias ocidentais actualmente está a contrair-se e milhões de pessoas são relegadas ao frio permanente.

Quando dívida é reembolsada, o falso principal é progressivamente destruído e o juro permanece como um lucro para o banco. Se considerarmos que sobre grandes empréstimos reembolsados ao longo de períodos de tempo muito longos (tais como hipotecas) o montante do juro cobrado pode facilmente exceder o principal, podemos começar a apreender a proporção colossal desta fraude bem como a sua natureza intrinsecamente parasitária.

Armados com este conhecimento, torna-se claro que o sistema monetário imposto sobre nós está em bancarrota estrutural. Um sistema de concessão de empréstimos baseado em juro só poderia funcionar se todo o dinheiro ganho através do juro fosse gasto em bens e serviços (de modo a que o tomador do empréstimo pudesse ganhá-lo outra vez), não entesourado ou emprestado outra vez. Entesourar dinheiro ou emprestá-lo a diferentes tomadores ao mesmo tempo (como os bancos fazem hoje) provoca a escassez do mesmo e finalmente leva a incumprimentos em massa.

Penso que a privatização do dinheiro é a principal causa subjacente da pobreza, escravatura económica, sub-financiamento do governo e de uma classe dirigente oligárquica que frustra toda tentativa de arrancá-la das rédeas do poder. 

Muito Bem Explicado......Já Dá Para Ter Uma Idéia De Como Funciona O País Das Maravilhas


terça-feira, 3 de setembro de 2013

De Olho No Passado

As vezes fico a pensar se estamos no rumo certo. 
Sinto falta daquela inocência dos 70/80. 
Podíamos perambular pelas ruas a noite sem medo de cruzar com alguma gangue de marginais. 
Podíamos ir aos estádios vibrar pelo nosso time sem medo de se deparar com alguma torcida organizada.
Podíamos ir ao cinema (sim, cinema era no centro da cidade, não no shopping) e voltar a pé para casa altas horas da noite.
Podíamos ter aulas de direção em casa mesmo, sem custo algum. E depois era só prestar o exame de direção.
A propósito, uma carteira de motorista custava em torno de uns R$ 80,00 (Você não acredita, né?)
As brincadeiras eram inocentes, ninguém se machucava, nem física, nem psicologicamente.
Sabíamos quem era o bandido e quem era o mocinho da história.
Existia uma coisa, pouco conhecida ou quase extinta hoje, chamada "música".
Naquela época, existia a ideia de que notas musicais numa sequência melódica e harmoniosa produzia algo agradável aos ouvidos.

Estou certo de que em algum ponto em os 70/80 perdemos o rumo.
O certo nem sempre está tão certo.
Os valores estão todos invertidos. Hoje, o herói é o malandro; o herói é o cara descolado.
Música boa é........bem, isso já não tem mais importância.
Cinema........só vamos se pudermos dar uma passadinha na praça de alimentação e comer um Mac.
Estádios, ou melhor, arenas, só se você sair por último, quando todas torcidas organizadas já estiverem em casa.
Carteira de motorista? Só se você fizer um empréstimo no banco.

Algo está muito errado.
E não é saudosismo meu, não.
Se você tiver 20/25 hoje e parar para pensar, vai concordar que era um paraíso.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Um País Sem Classificação

É este o país que vocês, porcos políticos, querem que sedie a Copa do Mundo e as Olimpíadas????

Eu tinha me acalmado nos últimos meses quando vi que o povo (incluindo eu) acordou do sono profundo e resolveu ir para as ruas. Porém, as coisas negativas que vemos dia-a-dia neste esgoto do terceiro mundo voltaram a fazer com que eu voltasse ao meu antigo pensamento: TENHO VERGONHA DE SER BRASILEIRO. TENHO NOJO DE TUDO O QUE TEM ORIGEM NO BRASIL. SOMOS UM POVO MEDÍOCRE, QUE É LEVADO PARA O ABATEDOURO SEM ESBOÇAR UMA MÍNIMA REAÇÃO.

Assistam o vídeo abaixo e entendam o porque do meu desabafo.

Acessem este link

Este é o Nosso País Dos Altos Impostos


                   O que este cara fala é o que todo mundo gostaria de falar, mas tem medo, é hipócrita, é funcionário público ou político.

                   O Brasil morreu, só ainda não sabe disso. Ano que vem, depois de perdermos a Copa e de o PT perder as eleições, tudo virá a tona. Será tarde demais para arrependimentos.

                   Anotem o que estou dizendo.

Um País Sem Dono

                  Quando falam em justiça, neste paizinho de terceiro mundo, causa-me momentos de riso. Justiça, aqui, é coisa que já foi esquecida e enterrada. Graças ao fato de este povo ser pacato (ou burro) ainda não fazemos justiça com as próprias mãos.Porém, o caldo está por entornar; já não aguentamos mais tanto desmando.
                  Em um país onde ladrão de galinha vai preso e só depois é julgado, mas assassinos do trânsito respondem em liberdade e no máximo pagam uma cesta básica como punição, não pode ser levado a sério.

                  Uma família foi destruída (poderia ser a minha ou a sua) e o assassino pagou R$ 100.000,00 de fiança e já está solto. Aqui, um detalhe: O mesmo estado que diz se preocupar com o cidadão trocou a cadeia deste assassino por R$ 100.000,00. Na verdade, nosso estado está apenas interessado nas multas e fianças. 

                  Nosso estado nunca esteve preocupado com o cidadão; isto é conversa pra boi dormir.

                  Quero que este país se foda do primeiro ao quinto com todos os políticos e eleitores que vendem seus votos.

Aqui, não há futuro.


Vídeo-matéria

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Despertar de Um Gigante

Tal qual conta nosso Hino Nacional, estivemos deitados em berço esplêndido por séculos. Parece que agora despertamos de nossa hibernação e queremos fazer  mudanças em 1 dia que não foram feitas em décadas. Já estava mais que na hora.

Há pelo menos dez anos o Brasil está vivendo uma falsa prosperidade. Tentaram, e até certo ponto conseguiram, fazer-nos acreditar que o Brasil, da noite para o dia, pagou toda sua dívida externa e estava vivendo, finalmente, dias de prosperidade.

Um país que até poucos anos atrás tinha que obedecer as ordens do FMI, passou a perdoar dívidas de outros países, passou a enviar exércitos para ajuda externa, passou a emprestar dinheiro para recuperação de alguns pequenos países. Fizeram-nos acreditar que estávamos vivendo momentos de muita fartura.

Mas, como meu sábio pai sempre diz: "Do couro sai a correia" ou como já disse alguém de quem não lembro o nome agora: "Não existe almoço grátis"; o Brasil andou fazendo caridades as custas de ignorar o que acontecia no próprio quintal. O Brasil tirou dinheiro de áreas básicas como saúde, educação e segurança para perdoar dívidas e ajudar outros países em troca de ter uma imagem internacional de prosperidade.

Quando me refiro a Brasil me refiro aos governantes, pois o Brasil, como nação, como pedaço de terra, é maravilhoso. Mas quem determina os rumos de uma nação são seus governantes e se estes entendem que estão acima de qualquer lei e o que importa é o que vai para seus próprios bolsos, então algo tem que ser feito com urgência.

Um país onde a população de um bairro tem que se reunir para comprar uma bicicleta para a polícia.
Um país onde o povo tem que pagar a gasolina da viatura da polícia.
Um país onde os professores, responsáveis por formar os adultos de amanhã, recebem uma ninharia.
Um país onde os professores são obrigados a não reprovar os alunos, independente de seu desempenho.
Um país onde pessoas morrem na sala de espera de hospitais por falta de médicos ou porque estes simplesmente não compareceram ao expediente.
Um país onde exames de saúde não são realizados porque os equipamentos estão parados por falta de manutenção.
Um país onde qualquer funcionário público ganha muito mais que os de empresas privadas para desempenhar a mesma função.
Um país onde políticos iniciam seu mandato com um capital X e terminam seu mandato milionários. Uma conta que ninguém sabe explicar.

Como pode um país destes querer sediar Copa das Confederações, Copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas? É óbvio que não pode. Só está fazendo isso para manter sua imagem de prosperidade. Imagem de prosperidade as custas de abandonar tudo o que é mais importante para uma nação.

Como se diz: "Não foram apenas os vinte centavos". Os vinte centavos são apenas a gota d´agua, a ponta do iceberg. São muitos e muitos outros vinte centavos que estão nos roubando diariamente. É o dinheiro nas cuecas, é a propina, é o alto salário de políticos sujos, é o político condenado que não cumpre pena alguma. São tantas coisas, que fizeram tanto barulho, que o gigante acordou.

De início parecia apenas que o gigante logo voltaria a dormir, mas não. Ele acordou de mau humor. E espero que continue assim até por os pingos nos is.

Uma nação é feita de homens. E homens que aceitam pacificamente serem roubados, enganados e ridicularizados por sua falta de respeito próprio não podem formar uma nação.

Estamos indignados, sim. Cansamos, sim. Foram anos e anos de estupro coletivo de um povo pacífico.

O gigante acordou e não vai mais dormir, pois está de mau humor.

sábado, 1 de junho de 2013

Simples Assim

Como ocorre o processo de BOOT no hardware da máquina:

Conhecer a dinâmica do boot em um computador auxilia muito a detectar defeitos no micro, principalmente ao se basear nas mensagens de erro que são produzidas pela BIOS. Claro que neste caso, estamos falando de um micro com defeito, mas com sinal de vídeo.

O termo “boot” serve para designar o método pelo qual o PC se torna operacional. Ao ligar o computador, ou pressionar o reset, o PC carrega um grande sistema operacional, após primeiramente carregar um programa pequeno que carrega o sistema operacional na memória do micro. A sucessão de eventos se inicia com a energia alimentando a placa-mãe e finaliza em um completo sistema com programas carregados e rodando. Cada evento, dentro do processo de hardware, é iniciado com a finalização do evento anterior, e sua finalização, significa o início do próximo numa cadeia de processos.

A primeira parte da seqüência de inicialização é independente do sistema operacional, o que significa que esses passos são os mesmos para qualquer PC, independente do sistema operacional que ele use: Linux, Windows, etc...

A segunda parte, já é dependente do sistema operacional instalado na máquina, o que significa que esses passos posteriores vão variar de computador para computador.

Seqüência de eventos:

1) O computador é ligado

2) A fonte ATX executa um auto-teste nas tensões de alimentação. Quando todas as voltagens e níveis de corrente estão aceitáveis, a fonte indica que a energia de alimentação aos periféricos está ok e emite o sinal power_good para a placa-mãe. O tempo entre o botão de liga/desliga ser pressionado até a liberação do sinal power-good é normalmente entre 0.1 e 0.5 segundos.

3) O microprocessador começa a executar o código da ROM BIOS, iniciando no endereço de memória FFFF:0000. Como este endereço é localizado nos últimos 16bytes de espaço disponível na ROM, há uma instrução JMP (jump-salto) para o endereço inicial da ROM.
4) A ROM BIOS executa testes em todo o hardware para verificar a funcionalidade do sistema de hardware como um conjunto. Qualquer falha encontrada será indicada por beeps, porque o sistema de vídeo ainda não foi inicializado. Se a BIOS for plug and play (PnP), os passos a seguir, serão executados.
5) A BIOS PnP verifica a memória RAM em relação aos endereçamentos das portas de entrada/saída, IRQ´s (interrupt request lines – linhas de requisição de interrupção utilizada pelos programas, posteriormente, para requerer espaço de carga na memória RAM, DMA (direct memory Access – acesso direto á memória), e todos os seus canais, e diversas outras configurações necessárias para inicializar dispositivos plug and play no computador.
6) Todos os dispositivos Plug and Play encontrados pela BIOS são desabilitados, para evitar potenciais conflitos.
7) É criado um mapa de recursos de hardware usados e não usados.
8) Os dispositivos de hardware plug and play são configurados e reabilitados um por vez.
9) A BIOS executa uma verificação no endereço destinado a vídeo ROM´s, em busca de programas de ROM BIOS, que podem estar contidos tanto em uma ROM BIOS de vídeo de uma placa de vídeo onboard, como em uma placa de vídeo plugada em qualquer slot na placa mãe. Encontrando uma vídeo ROM BIOS, a mesma é testada através de um procedimento de checksum (este procedimento verifica a integridade de cada área de endereçamento da memória ROM). Se a video BIOS passar no teste de checksum, a ROM será executada, e vai inicializar a controladora de vídeo, então um cursos aparece na tela. Se o teste de checksum falhar, a seguinte mensagem aparecerá:
“C000 ROM Error”
10) Se a BIOS não encontrar nenhum vídeo ROM de placas off-board, então usará os drivers da vídeo ROM da placa mãe, para inicializar o hardware do monitor de vídeo, e o cursor vai aparecer na tela.
11) A ROM BIOS da placa mãe verifica os endereçamentos de memória C800:0000DF80:0000 incrementando 2KB, para buscar outros tipos de ROM BIOS, que possam estar em qualquer outra placa controladora (como por exemplo, placas SCSI, placas recovery cards). Se alguma for encontrada, ela é testada, e o programa existente nela é executado. Estas ROMs provenientes de outras placas podem alterar as rotinas existentes na ROM principal, e estabelecer novas rotinas.
12) Falha no teste de qualquer uma dessas ROMs de placas controladoras ou adaptadoras, vão ocasionar a seguinte mensagem:
“XXXX ROM Error”, onde XXXX indica o endereço do segmento da ROM defeituosa.
13) A ROM BIOS analisa o valor da palavra no endereçamento de memória 00000472 para saber se a inicialização do computador é proveniente de boot a frio (quando você liga o computador no botão liga/desliga) ou boot quente (quando o micro já estava ligado, e por algum motivo você reinicializa o micro). Uma palavra com valor 1234h neste endereçamento é um flag indicador de boot quente, o que faz com que a BIOS pule a parte de teste da memória RAM do POST. Qualquer outro valor neste endereçamento indica boot a frio, então a BIOS executa o procedimento completo do POST.
14) Qualquer erro encontrado durante a execução do POST, será reportado através de uma combinação de beeps audíveis e exibição de mensagens de erro. A finalização dos testes com sucesso será indicada através de um beep único.
15) A ROM BIOS procura por informação de boot no cilindro 0, cabeça 0, setor 1 (o primeiro setor) no dispositivo de boot padrão. Atualmente, as BIOS, por padrão, permitem que o usuário habilite o dispositivo de boot padrão, e outros, além do padrão. Após a busca pelo dispositivo padrão, caso não encontre informação de boot no padrão, a BIOS vai procurar esta informação em outros dispositivos que estejam configurados. O setor de boot é carregado na memória no endereço em 0000:7C00 e é testado.
Se houver disco em um dos drives, mas o setor não puder ser lido, ou caso não haja nenhum disco presente, a BIOS segue, com o procedimento do passo 18.
16) Se o boot estiver ocorrendo através de um disquete, e o primeiro byte da informação de boot do volume for menor que 06h, ou se o primeiro byte for maior ou igual a 06h e as primeiras nove palavras contiverem os mesmos caracteres de dados, uma mensagem de erro aparece e o sistema para:
“602-Diskette Boot Record Record Error”
17) Se a informação de boot do volume (VBR, volume boot Record) não puder encontrar ou carregar os arquivos do sistema, ou se um foi encontrado um problema ao carregá-los, uma das mensagens a seguir, aparecerá:
- Non-system disk or disk error
Replace and strike any key when ready
- Non-system disk or disk error
Replace and press any key when ready
- Invalid system disk
Replace the disk, and then press any key

Retirado daqui

sábado, 11 de maio de 2013

E Este Deus De Quem Tanto Falamos?


Deus é apenas uma palavra como tantas outras que o homem criou.

Agora quero me referir a uma energia que criou o átomo e todas suas partículas, conhecidas e ainda desconhecidas. Partículas estas, que seguem regras rígidas da física há milhões de anos. Partículas estas, que formam tudo o que é visível e (ainda) invisível. O Universo é de uma precisão matemática incrível; tudo funciona como um mecanismo com extraordinárias proporções que nós, em nossa infinita ignorância, jamais poderemos explicar; mesmo que a civilização, como conhecemos hoje, perdure ainda outros milhões de anos.

Não creio ser possível que tudo isso, tenha surgido do nada sem que alguma energia (entendam energia como quiserem) de sabedoria infinita tenha interferido para que tal acontecesse.

Nada foi por acaso. Cada detalhe do Universo que conhecemos tem um motivo para assim o ser; desde os elétrons que circulam em um simples circuito elétrico até as explosões solares. Não encontraremos sequer uma falha neste sistema. E lembrem: tudo o que ali está, ali está há milhões de anos sempre seguindo as mesmas regras da física desde o início até os dias atuais.

Não sei bem definir se sou católico ou apenas alguém a procura da verdade. Talvez, eu seja católico, mas não um católico acomodado que aceita apenas o que está nas escrituras; eu quero saber mais desta maravilha onde vivemos e que se chama Universo.

Deus? Apenas uma palavra que não explica a imensidão que isto tudo representa.

Deus, pode ser esta energia. Esta energia que criou tudo o que podemos perceber e que ainda não.

Uma coisa não consigo aceitar: é que existam pessoas que acreditem que estamos aqui, compartilhando este Universo infinito, sem razão alguma. Nada, absolutamente nada, ocorre por acaso. Há um motivo, que ainda não entendemos, para estarmos aqui.

Acredito piamente que a física pode explicar Deus (Energia), mesmo que os mais conservadores digam que Deus não se explica. Se tudo o que nos rodeia foi criado por Ele então, Sua criação poderá explicá-lo.

sábado, 4 de maio de 2013

Orgulho de ser Brasileiro???


                    Peço desculpas aos patriotas de plantão, que assim o são porque estão sentados em suas espreguiçadeiras a beira da piscina e bebendo seu whisky importado. Dito isso, quero expor o que penso deste país, da horda que povoa Brasília e dos eleitores que elegeram, elegem e continuarão elegendo políticos canalhas, corruptos em troca de uma esmola chamada Bolsa Família que eu e você ajudamos a pagar; desejo que este país e toda essa turma a quem me refiro EXPLODAM.

                    Patriota? Para ser patriota, primeiro temos que ter um país. O Brasil não é um país. O Brasil é um amontoado de idiotas (faço parte deste amontoado) que age como o gado que está sendo encaminhado para o abatedouro; sabe que está sendo levado a morte e nada faz para mudar este destino.

                    Somos governados por pilantras. E não me venham dizer que de toda a colheita sempre se tira algum grão bom. Desta colheita não sairá nenhum grão bom. Toda a safra está perdida.

                    Este país já começou errado desde sua independência. Uma independência que não teve a participação do povo. Uma independência que teve início através do ato de mais um pilantra chamado Dom Pedro I. É por isso que a comemoração de 7 de setembro não tem valor algum. A única importância desta data é o feriado ou feriadão.

                    Orgulho de ser brasileiro? Não tenho mais isso. Para se ter orgulho temos que ver no objeto que nos causa este sentimento algo que realmente acenda a chama desta paixão; e hoje não vemos nenhuma centelha que torne isto possível.

                     A ditadura foi uma época horrível, sim. Mas, lembro que neste tempo éramos chamado a ter orgulho desta terra ("Brasil, ame-o ou deixe-o" - lembram disso?). Antes das aulas cantávamos o Hino Nacional. Éramos incentivados a ter orgulho deste pedaço de chão.

                     Hoje, o que queremos é poder tirar a nossa parte deste quinhão. Hoje, o bom é ser funcionário público, vereador, deputado, senador, governador......enfim, qualquer função pública, pois é aí que está o dinheiro grosso.

                     A ex futura galinha dos ovos de ouro está morrendo. No final nada sobrará para repartir. Ou agimos agora ou amanhã será tarde.

                     Mostrem-me um, apenas um, político que esteja realmente engajado em elevar este país ao patamar de primeiro mundo. Você não conseguirá esta façanha.

                     Deixo abaixo mais um exemplo de um falso brasileiro, que ali está porque um amontoado de idiotas o colocou ali:

         Renan Calheiros e seus mordomos, falsos brasileiros.


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Carl Sagan - Quem Fala em Nome da Terra ?

Olhem de novo para esse ponto. Isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um dos que escutamos falar, cada ser humano que existiu, viveu a sua vida aqui. O agregado da nossa alegria e nosso sofrimento, milhares de religiões autênticas, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e colheitador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor de civilização, cada rei e camponês, cada casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada mestre de ética, cada político corrupto, cada superestrela, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu aí, num grão de pó suspenso num raio de sol.
A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pensai nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, vieram eles ser amos momentâneos duma fração desse ponto. Pensai nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores dum canto deste pixel aos quase indistinguíveis moradores dalgum outro canto, quão frequentes as suas incompreensões, quão ávidos de se matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.
As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta auto-importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são reptadas por este pontinho de luz frouxa. O nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de algures para nos salvar de nós próprios.
A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que alberga a vida. Não há mais algum, pelo menos no próximo futuro, onde a nossa espécie puder emigrar. Visitar, pôde. Assentar-se, ainda não. Gostarmos ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar.
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demonstração das tolas e vãs soberbas humanas do que esta distante imagem do nosso miúdo mundo. Para mim, acentua a nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o ponto azul pálido, o único lar que tenhamos conhecido.


Por Carl Sagan

Olhem de novo para esse ponto. Isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um dos que escutamos falar, cada ser humano que existiu, viveu a sua vida aqui. O agregado da nossa alegria e nosso sofrimento, milhares de religiões autênticas, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e colheitador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor de civilização, cada rei e camponês, cada casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada mestre de ética, cada político corrupto, cada superestrela, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu aí, num grão de pó suspenso num raio de sol.
A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pensai nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, vieram eles ser amos momentâneos duma fração desse ponto. Pensai nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores dum canto deste pixel aos quase indistinguíveis moradores dalgum outro canto, quão frequentes as suas incompreensões, quão ávidos de se matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.
As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta auto-importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são reptadas por este pontinho de luz frouxa. O nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de algures para nos salvar de nós próprios.
A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que alberga a vida. Não há mais algum, pelo menos no próximo futuro, onde a nossa espécie puder emigrar. Visitar, pôde. Assentar-se, ainda não. Gostarmos ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar.
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demonstração das tolas e vãs soberbas humanas do que esta distante imagem do nosso miúdo mundo. Para mim, acentua a nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o ponto azul pálido, o único lar que tenhamos conhecido.


Foto: Carl Sagan



Olhem de novo para esse ponto. Isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um dos que escutamos falar, cada ser humano que existiu, viveu a sua vida aqui. O agregado da nossa alegria e nosso sofrimento, milhares de religiões autênticas, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e colheitador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor de civilização, cada rei e camponês, cada casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada mestre de ética, cada político corrupto, cada superestrela, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu aí, num grão de pó suspenso num raio de sol.
A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pensai nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, vieram eles ser amos momentâneos duma fração desse ponto. Pensai nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores dum canto deste pixel aos quase indistinguíveis moradores dalgum outro canto, quão frequentes as suas incompreensões, quão ávidos de se matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.
As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta auto-importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são reptadas por este pontinho de luz frouxa. O nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de algures para nos salvar de nós próprios.
A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que alberga a vida. Não há mais algum, pelo menos no próximo futuro, onde a nossa espécie puder emigrar. Visitar, pôde. Assentar-se, ainda não. Gostarmos ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar.
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demonstração das tolas e vãs soberbas humanas do que esta distante imagem do nosso miúdo mundo. Para mim, acentua a nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o ponto azul pálido, o único lar que tenhamos conhecido.
Este é o ponto a que ele se refere.

Historinha para os Netinhos

História para contar para meus netos: Havia, há muito tempo atrás, um lugar onde quase não chovia, mas os governantes daquele lugar resolveram comprar capas de chuva para a polícia. E o pior é que estas capas de chuva custavam cinco vezes mais que o preço de mercado.

Ah.....mas vejam só, meus netinhos; veio um tal de comandante explicando que não era uma simples capa de chuva: esta capa é a prova de fogo (ele não disse, mas acho que também é a prova de balas).

Pois é, meus netinhos; isso aconteceu muito tempo atrás em uma terra chamada Brasilândia, a terra da fantasia. Lá existiam fadas, duendes, mágicos e ilusionistas. O número principal do show era chamado "O dinheiro que desaparece".

Mas, isso foi muito tempo atrás. Hoje, este lugar é uma cidade fantasma habitada por antigos funcionários públicos fantasmas. O pior é que aquelas fadas e duendes acabaram também com o país que a sustentava e hoje, este país também é uma terra habitada por pessoas que andam a esmo tentando encontrar a razão da própria existência.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Saindo da Clausura

Estive isolado de notícias e outros acontecimentos por 25 dias.
Havia cansado de lutar contra os moinhos de vento, pois sei que eles são intransponíveis.
Havia cansado de perder minha paciência, discutindo com amigos e familiares, por motivos de política e outras coisas, pois meus amigos e familiares são meu bem mais precioso.
Havia cansado de participar de campanhas e coleta de assinaturas via internet para tirar determinados políticos de seus cargos, pois sei que eles se protegem com seu colegas.
Havia cansado de brigar com o sistema, pois sei que ele se auto alimenta com as misérias do mundo.
Havia cansado de discutir religião, pois sei que esta também se alimenta da miséria do povo.

Porém, hoje, meu grande amigo Eduardo me convenceu do contrário. Não é se isolando do mundo, não é enfiando a cabeça em um buraco - como o avestruz - que os problemas do mundo sumirão.

Temos que participar ativamente. Nossa estada nesta dimensão é curta, mas temos que manter as coisas o melhor possível, pois temos nossos filhos, os filhos de nossos filhos e os filhos dos filhos de nossos filhos (gostei disso, hehehehe) que virão após nossa partida. E, se não fizermos nossa parte, tenhamos em mente que deixaremos um mundo onde nossos filhos sofrerão as consequências de nossas omissões.

Estou de volta a ativa, mais do que nunca.

Obrigado, Eduardo, por me fazer entender que alienar-se e omitir-se é um crime sem perdão. Deus, as forças do Universo, esperam que sejamos mais do que um espermatozoide crescido.

Vamos a luta.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Entenda o Termo "Quinto dos Infernos"


Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu  colonizador, Portugal. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse  produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da  produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de “O Quinto”.
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro. O  ”Quinto” era tão odiado pelos brasileiros, que foi apelidado de “O Quinto dos Infernos”. A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento,  cobrar os “quintos atrasados” de uma única vez, no episódio conhecido  como “Derrama”.

Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de “Inconfidência Mineira”, que teve seu ponto culminante na prisão e  julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário -IBPT, a carga tributária brasileira deverá chegar ao final deste ano  de 2009 a 38% ou praticamente 2/5(dois quintos) de nossa produção. Ou  seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela  exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa  que pagamos hoje literalmente “dois quintos dos infernos” de  impostos…

Para que? Para sustentar a corrupção, o PAC; o mensalão; o Senado com  sua legião de “diretores”; a festa das passagens; o bacanal  (literalmente) com o dinheiro público; as comissões e jetons; a farra  familiar no executivo; os atos secretos; os filhos, filhas e netos dos senadores; os mordomos; os castelos e os congressistas que se lixam para a opinião pública . Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do  ”quinto dos infernos” para sustentar esta corja, que nos custa (já  feitas as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte  Portuguesa.
E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente!

Retirado do Blog

PS: Hoje, não temos Tiradentes para nos salvar. Aliás, não temos ninguém no cenário político capaz de mudar esta situação, pois justamente eles é que mamam nesta teta.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

O Poder Que Temos e é Ignorado


Se fizéssemos a mínima ideia do poder que temos nas mãos.

Nossas ideias, hoje, se disseminam em progressão geométrica.
Se você divulgar o que pensa para seus amigos no Face veja o que acontece:



200 amigos, que tenham 200 amigos cada e que, por sua vez também tenham 200 amigos cada resulta em uma comunidade de 8.000.000 (oito milhões) - isto se pararmos a conta na segunda geração.



Você tem ideia do poder que tem????
Temos ou não o poder de mudar o mundo???
Temos ou não o poder de pararmos o país por um dia e mostrarmos quem realmente manda????



Pense nisso.
Mas não pense muito, pois este poder também está do lado deles. E eles sabem muito bem como usar.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Esta Imagem é Uma Raridade



Beatles preparando-se para a famosa foto do Álbum Abbey Road.
Veja o local desta foto em tempo real em http://www.abbeyroad.com/crossing


Foto mítica dos Beatles, capa do disco 'Abbey Road', completa 44 anos

Fãs visitam diariamente a faixa de pedestres mais famosa do mundo; 'Abbey Road' foi o último disco gravado pelos garotos de Liverpool

Fonte: G1
Há 40 anos, os Beatles tiraram algumas fotos cruzando uma faixa de pedestres na londrina rua de Abbey Road, sem saber que essa imagem tão simples se transformaria com o tempo em uma das capas mais famosas de sua discografia.

No dia 8 de agosto de 1969, os "quatro rapazes de Liverpool" foram imortalizados sobre aquela faixa de pedestres, situada no bairro de St John's Wood (norte de Londres), na célebre e tão imitada foto que se transformou em um ícone da história do pop.

Desde então, o ritual se repete a cada dia neste cruzamento, perto de St John's Wood, no noroeste de Londres. Turistas se fotografam fazendo os mesmos gestos: em fila indiana, olhar fixos para frente, pernas espaçadas.

HISTÓRIA
Quarenta anos atrás, John Lennon, Ringo Starr, Paul McCartney e George Harrison entraram nos estúdios da EMI em Abbey Road para trabalhar naquele que seria seu último álbum em conjunto ("Let it Be" foi lançado um ano mais tarde, mas foi gravado antes da separação).

O disco levaria o título "Everest", em homenagem à marca de cigarros favorita de Geoffrey Emerick, engenheiro de som dos Beatles, mas a ideia de ter o Himalaia na capa não animou muito Lennon e companhia.

Segundo Brian Southall, autor de um livro que conta a história dos estúdios da EMI, "há um desenho que Paul McCartney fez de quatro homenzinhos estranhos atravessando uma faixa de pedestres", que "deu uma boa ideia" à banda.

Sem estarem totalmente convencidos, os quatro músicos saíram naquele dia 8 de agosto na companhia de Iain Macmillan - que conheceu os Beatles através de Yoko Ono - e fizeram a famosa pose na faixa de pedestres em frente aos estúdios da EMI.

"Eles deram a Macmillan uns 15 minutos, que subiu numa escada enquanto um policial segurava o trânsito. A banda caminhou pra frente e para trás várias vezes e nada mais do que isso", relatou à "BBC" Southall, amigo do fotógrafo, falecido em 2006.

A foto mostra John, Ringo, Paul e George cruzando em fila indiana a faixa de pedestres, em uma rua iluminada onde se destaca um Fusca branco estacionado à esquerda.

Na imagem, fruto de uma sessão em que Macmillan só tirou seis fotos, chama a atenção o fato de McCartney (de terno escuro) aparecer descalço e sem marcar o mesmo passo que seus companheiros.

MITOS E FATOS
Segundo uma teoria muito divulgada na época, a cena representaria uma procissão fúnebre na qual McCartney seria o morto; Lennon (de terno branco), o sacerdote; Starr (terno negro), o agente funerário; e Harrison (de camisa e calças jeans), o coveiro.

A decisão final de usar a curiosa foto como capa do disco ficou a cargo de John Kosh, diretor criativo dos estúdios da EMI, que achou desnecessário incluir o nome do grupo na capa, porque "era a banda mais famosa do mundo".

Como lembrança vale a pena destacar que o fusca branco, de propriedade de um vizinho de Abbey Road, teve a placa (de número "28IF") roubada várias vezes após o lançamento do disco.

O carro foi arrematado em um leilão realizado em 1986 por $23 mil dólares, e atualmente está exposto no museu da Volkswagen em Wolfsburg (Alemanha).

"Abbey Road", que contém clássicos como "Come Together" e "Here Comes The Sun", foi lançado em 26 de setembro de 1969 e, de acordo com a revista musical "Rolling Stone", é um dos 14 melhores discos de todos os tempos.

Várias bandas imitaram a mítica capa, como os "Red Hot Chili Peppers" em seu disco "The Abbey Road E.P." (1988), só que sem estar vestindo qualquer roupa.

Com os anos, a faixa de pedestres se tornou uma grande atração turística onde os visitantes tentam seguir os passos do conjunto de Liverpool e, porque não, tirar a tão famosa foto.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Se Havia Alguma Dúvida.........

Alguém ainda ouviu falar do mensalão?
Das perdas de cargo?
Da Rosemary?
Dos juízes do STF?
Do nosso grande "herói" Dr. Barbosa?
Não, né?

Pois é. Depois de todo aquele alvoroço veio o final de ano: Natal, Ano Novo,
o maldito BBB, carnaval........isto tudo se chama "Lavagem Cerebral".

Aposto que não só você não ouviu mais falar sobre tudo isso, como também já
nem lembrava disso.

Eles venceram.......

Nós perdemos mais uma vez.......

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Você e eu: dois iludidos pelo sistema

Você, que idolatra os partidos.

Você, que idolatra os políticos.

Você, que vota porque alguém te disse que só assim
          mudaremos o destino do país.

Você, que acredita em tudo o que vem de Brasília.

Você, que pensa que o sistema te considera um cidadão.

Você, que acredita que eles estão fazendo
          de tudo pelo seu bem  estar.

Você, que acredita que os impostos são arrecadados
          para para construir escolas, hospitais e
          manter o cidadão mais seguro.

Você, que pensa que é um cidadão.

Sinto lhe informar, mas foi enganado até agora.

Sinto lhe informar, mas você já morreu; apenas
          não sabe disso.

Estamos chegando lá.....quase.....no fundo do poço


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Que Coisa Mais Triste; Onde Chegamos?


Vida de pai (brasileiro) está, cada vez, mais difícil. Uma
simples conversa, com um filho pequeno, pode gerar certa perplexidade.
O diálogo de João Pedro com seu filho, de 10 anos, pode servir
como prova desse fosso entre as gerações.
- Que você vai ser quando crescer, filho?
- Presidente da República, pai.
- Puxa, filho, que legal. Mas por quê?
- Pra não precisar estudar.
- Não, filho, não é bem assim. Precisa estudar muito.
- Então quero ser vice-presidente.
- Vice, filho? Por que?
- Pra não precisar estudar. O José de Alencar também só foi até
a quinta série primária. Já posso parar.
- Não é assim, filho. Ele trabalhou muito e aprendeu.
- Pai, todo mundo que se dá bem não estudou: o presidente, o
vice, a Xuxa, o Kaká, o Zeca Pagodinho…
- É que eles têm um talento…
- Ah, entendi, estudar é para quem não tem talento?
- Não, filho, pelo amor de Deus. Artista é diferente.
- O presidente e o vice não são artistas.
- Não, quer dizer, o presidente, de certo modo, até é.
- Se eu estudar, vou ganhar mais do que o Kaká?
- Menos.
- Ah, é? Então quero ir já para a escolinha.
- Você já está numa boa escola, filho.
- Quero ir pra escolinha de futebol.
- Não, filho, você precisa estudar muito. A escola abre
caminhos para as pessoas. Pode-se viver dignamente. Filho, você
precisa ter bons valores. Pense numa profissão, numa coisa honesta e
que seja respeitada. Não quer ser médico, dentista ou, sei lá,
engenheiro?
- Não. De jeito nenhum. Tô fora, pai!
- Mas por que, filho?
- Eles nunca vão ao Faustão.
- Isso não tem importância, filho. Que tal bombeiro?
- Vou querer ser astronauta ou jornalista.
- Hummm… Jornalista? Por que mesmo, filho?
- Não precisa mais ter diploma pra ser jornalista.
Mas… Pensando melhor, acho que vou ser corrupto.
- Meu Deus, filho, não diga isso nem de brincadeira!
- Na TV disseram que ninguém se dá mal por causa da corrupção e
que tudo sempre termina em pizza. Adoro pizza. Quando for corrupto,
pedirei só de quatro queijos.
- Ser corrupto é muito feio, meu filho.
- Ué, pai, se é feio assim, por que Brasília está cheia deles e
quase todos conseguem ser reeleitos?
- É complicado de explicar, filho. Mas isso vai mudar.
- Quero ser corrupto e praticar nepotismo.
- Cale a boca, filho, de onde tira essas barbaridades?
- É só olhar a televisão, pai. O Sarney pratica nepotismo e é
presidente do Senado. Ninguém pode mexer com ele.
- Mas você sabe o que é nepotismo, filho?
- Sei. É empregar os parentes da gente.
- E você quer fazer isso?
- Claro. Assim, ia acabar com os vagabundos da família.
Se eu te arrumar um emprego, você deixa?

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